Morbidade hospitalar por acidente vascular encefálico e cobertura fonoaudiológica no Estado da Paraíba, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Audiology - Communication Research |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312017000100315 |
Resumo: | RESUMO Introdução O acidente vascular encefálico (AVE) é uma condição neurológica associada à morbidade hospitalar e que requer cuidados fonoaudiológicos, em razão de suas sequelas. Objetivo Analisar o perfil de morbidade hospitalar por acidente vascular encefálico e sua relação com a cobertura fonoaudiológica no Estado da Paraíba, Brasil. Métodos Estudo do tipo ecológico, realizado com dados obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), nos anos de 2010 e 2014, considerando o número de autorizações de internação hospitalar aprovadas, sexo, faixa etária, valor médio gasto por internação, média de dias de internação e número de fonoaudiólogos no regime hospitalar público. Calculou-se a taxa de internação hospitalar, o coeficiente de incidência de hospitalização por AVE e a proporção de internações por AVE, em relação à cobertura fonoaudiológica. Resultados Houve declínio nas internações por AVE no Estado da Paraíba, entre 2010 e 2014. Ocorreu maior concentração de hospitalizações fora da Região Metropolitana de João Pessoa, em ambos os anos, aumento de 9,8% no valor gasto por internação e permanência de sete dias, em média, no ambiente hospitalar. O número de internações foi maior em indivíduos com 60 anos ou mais, com proporção semelhante quanto ao sexo. O número de fonoaudiólogos vinculados ao regime hospitalar público aumentou 82,8% em 2014, porém, com maior concentração na Região Metropolitana de João Pessoa. Em ambos os anos, a proporção de internações por AVE, em relação à cobertura fonoaudiológica, foi maior fora da Região Metropolitana de João Pessoa. Conclusão No Estado da Paraíba, entre 2010 e 2014, houve declínio da hospitalização por AVE, maior concentração de internações de indivíduos idosos fora da Região Metropolitana de João Pessoa, com mesma proporção entre os sexos. A cobertura fonoaudiológica foi mais escassa nas regiões mais distantes da capital. |
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Morbidade hospitalar por acidente vascular encefálico e cobertura fonoaudiológica no Estado da Paraíba, BrasilAcidente vascular cerebralMorbidadeFonoaudiologiaHospitaisSistemas de informaçãoRESUMO Introdução O acidente vascular encefálico (AVE) é uma condição neurológica associada à morbidade hospitalar e que requer cuidados fonoaudiológicos, em razão de suas sequelas. Objetivo Analisar o perfil de morbidade hospitalar por acidente vascular encefálico e sua relação com a cobertura fonoaudiológica no Estado da Paraíba, Brasil. Métodos Estudo do tipo ecológico, realizado com dados obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), nos anos de 2010 e 2014, considerando o número de autorizações de internação hospitalar aprovadas, sexo, faixa etária, valor médio gasto por internação, média de dias de internação e número de fonoaudiólogos no regime hospitalar público. Calculou-se a taxa de internação hospitalar, o coeficiente de incidência de hospitalização por AVE e a proporção de internações por AVE, em relação à cobertura fonoaudiológica. Resultados Houve declínio nas internações por AVE no Estado da Paraíba, entre 2010 e 2014. Ocorreu maior concentração de hospitalizações fora da Região Metropolitana de João Pessoa, em ambos os anos, aumento de 9,8% no valor gasto por internação e permanência de sete dias, em média, no ambiente hospitalar. O número de internações foi maior em indivíduos com 60 anos ou mais, com proporção semelhante quanto ao sexo. O número de fonoaudiólogos vinculados ao regime hospitalar público aumentou 82,8% em 2014, porém, com maior concentração na Região Metropolitana de João Pessoa. Em ambos os anos, a proporção de internações por AVE, em relação à cobertura fonoaudiológica, foi maior fora da Região Metropolitana de João Pessoa. Conclusão No Estado da Paraíba, entre 2010 e 2014, houve declínio da hospitalização por AVE, maior concentração de internações de indivíduos idosos fora da Região Metropolitana de João Pessoa, com mesma proporção entre os sexos. A cobertura fonoaudiológica foi mais escassa nas regiões mais distantes da capital.Academia Brasileira de Audiologia2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312017000100315Audiology - Communication Research v.22 2017reponame:Audiology - Communication Researchinstname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)instacron:ABAU10.1590/2317-6431-2016-1822info:eu-repo/semantics/openAccessLima,Isis Brito dePernambuco,Leandropor2017-06-01T00:00:00Zoai:scielo:S2317-64312017000100315Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2317-6431&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@audiologiabrasil.org.br2317-64312317-6431opendoar:2017-06-01T00:00Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)false |
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