Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Leyce Rosa dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Maria,Fernanda Diffini Santa, Rosa,Rafael Fabiano Machado, Poziomczyk,Cláudia Schermann, Kiszewski,Ana Elisa, Goetze,Thayse Bienert, Maahs,Marcia Angelica Peter, Almeida,Sheila Tamanini de, Zen,Paulo Ricardo Gazzola
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100010
Resumo: Objetivo Identificar possíveis alterações fonoaudiológicas de crianças com Incontinência Pigmentar (IP), buscando caracterizar o papel da Fonoaudiologia na avaliação e manejo dessa condição genética. Métodos A amostra foi composta por sete crianças do gênero feminino com diagnóstico de IP. Todas foram submetidas aos procedimentos de avaliação nas áreas de motricidade orofacial, deglutição, fala e voz. Resultados Os pacientes que compuseram a amostra tinham média de idade de 6,4 anos. Dentre as principais características clínicas estruturais verificadas, destacaram-se a presença de diastemas não fisiológicos e anormalidades de palato duro, encontradas em 85,7% da amostra, além da agenesia dentária em 71,4% dos casos. Quanto aos achados funcionais, 71,4 % apresentaram alteração de mobilidade da língua e 57,1 %, mastigação inadequada. Em relação às alterações de fala, os principais achados foram alterações fonéticas e/ou fonológicas, verificadas em 85,7% da amostra, sendo mais comum a alteração fonética caracterizada pela distorção na fricativa alveolar [s], presente em 57,1% dos casos. Nenhuma das crianças apresentou alteração de voz e deglutição, de acordo com o protocolo utilizado. Além disso, não se evidenciou anormalidade de audição, de acordo com a queixa familiar ou por meio da observação durante a avaliação. Conclusão Nesta amostra, as alterações fonoaudiológicas mais frequentes entre os pacientes com IP relacionaram-se, principalmente, com as estruturas do sistema estomatognático e com a fala.
id ABAU-1_8e6c04339a2dfc2943616a3590b7b9de
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-64312015000100010
network_acronym_str ABAU-1
network_name_str Audiology - Communication Research
repository_id_str
spelling Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentarFonoaudiologiaIncontinência pigmentarDiastemaDentePalato duro Objetivo Identificar possíveis alterações fonoaudiológicas de crianças com Incontinência Pigmentar (IP), buscando caracterizar o papel da Fonoaudiologia na avaliação e manejo dessa condição genética. Métodos A amostra foi composta por sete crianças do gênero feminino com diagnóstico de IP. Todas foram submetidas aos procedimentos de avaliação nas áreas de motricidade orofacial, deglutição, fala e voz. Resultados Os pacientes que compuseram a amostra tinham média de idade de 6,4 anos. Dentre as principais características clínicas estruturais verificadas, destacaram-se a presença de diastemas não fisiológicos e anormalidades de palato duro, encontradas em 85,7% da amostra, além da agenesia dentária em 71,4% dos casos. Quanto aos achados funcionais, 71,4 % apresentaram alteração de mobilidade da língua e 57,1 %, mastigação inadequada. Em relação às alterações de fala, os principais achados foram alterações fonéticas e/ou fonológicas, verificadas em 85,7% da amostra, sendo mais comum a alteração fonética caracterizada pela distorção na fricativa alveolar [s], presente em 57,1% dos casos. Nenhuma das crianças apresentou alteração de voz e deglutição, de acordo com o protocolo utilizado. Além disso, não se evidenciou anormalidade de audição, de acordo com a queixa familiar ou por meio da observação durante a avaliação. Conclusão Nesta amostra, as alterações fonoaudiológicas mais frequentes entre os pacientes com IP relacionaram-se, principalmente, com as estruturas do sistema estomatognático e com a fala. Academia Brasileira de Audiologia2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100010Audiology - Communication Research v.20 n.1 2015reponame:Audiology - Communication Researchinstname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)instacron:ABAU10.1590/S2317-64312015000100001502info:eu-repo/semantics/openAccessReis,Leyce Rosa dosMaria,Fernanda Diffini SantaRosa,Rafael Fabiano MachadoPoziomczyk,Cláudia SchermannKiszewski,Ana ElisaGoetze,Thayse BienertMaahs,Marcia Angelica PeterAlmeida,Sheila Tamanini deZen,Paulo Ricardo Gazzolapor2015-06-16T00:00:00Zoai:scielo:S2317-64312015000100010Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2317-6431&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@audiologiabrasil.org.br2317-64312317-6431opendoar:2015-06-16T00:00Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)false
dc.title.none.fl_str_mv Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
title Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
spellingShingle Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
Reis,Leyce Rosa dos
Fonoaudiologia
Incontinência pigmentar
Diastema
Dente
Palato duro
title_short Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
title_full Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
title_fullStr Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
title_full_unstemmed Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
title_sort Alterações estomatognáticas e de fala são comuns entre crianças com incontinência pigmentar
author Reis,Leyce Rosa dos
author_facet Reis,Leyce Rosa dos
Maria,Fernanda Diffini Santa
Rosa,Rafael Fabiano Machado
Poziomczyk,Cláudia Schermann
Kiszewski,Ana Elisa
Goetze,Thayse Bienert
Maahs,Marcia Angelica Peter
Almeida,Sheila Tamanini de
Zen,Paulo Ricardo Gazzola
author_role author
author2 Maria,Fernanda Diffini Santa
Rosa,Rafael Fabiano Machado
Poziomczyk,Cláudia Schermann
Kiszewski,Ana Elisa
Goetze,Thayse Bienert
Maahs,Marcia Angelica Peter
Almeida,Sheila Tamanini de
Zen,Paulo Ricardo Gazzola
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis,Leyce Rosa dos
Maria,Fernanda Diffini Santa
Rosa,Rafael Fabiano Machado
Poziomczyk,Cláudia Schermann
Kiszewski,Ana Elisa
Goetze,Thayse Bienert
Maahs,Marcia Angelica Peter
Almeida,Sheila Tamanini de
Zen,Paulo Ricardo Gazzola
dc.subject.por.fl_str_mv Fonoaudiologia
Incontinência pigmentar
Diastema
Dente
Palato duro
topic Fonoaudiologia
Incontinência pigmentar
Diastema
Dente
Palato duro
description Objetivo Identificar possíveis alterações fonoaudiológicas de crianças com Incontinência Pigmentar (IP), buscando caracterizar o papel da Fonoaudiologia na avaliação e manejo dessa condição genética. Métodos A amostra foi composta por sete crianças do gênero feminino com diagnóstico de IP. Todas foram submetidas aos procedimentos de avaliação nas áreas de motricidade orofacial, deglutição, fala e voz. Resultados Os pacientes que compuseram a amostra tinham média de idade de 6,4 anos. Dentre as principais características clínicas estruturais verificadas, destacaram-se a presença de diastemas não fisiológicos e anormalidades de palato duro, encontradas em 85,7% da amostra, além da agenesia dentária em 71,4% dos casos. Quanto aos achados funcionais, 71,4 % apresentaram alteração de mobilidade da língua e 57,1 %, mastigação inadequada. Em relação às alterações de fala, os principais achados foram alterações fonéticas e/ou fonológicas, verificadas em 85,7% da amostra, sendo mais comum a alteração fonética caracterizada pela distorção na fricativa alveolar [s], presente em 57,1% dos casos. Nenhuma das crianças apresentou alteração de voz e deglutição, de acordo com o protocolo utilizado. Além disso, não se evidenciou anormalidade de audição, de acordo com a queixa familiar ou por meio da observação durante a avaliação. Conclusão Nesta amostra, as alterações fonoaudiológicas mais frequentes entre os pacientes com IP relacionaram-se, principalmente, com as estruturas do sistema estomatognático e com a fala.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312015000100010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2317-64312015000100001502
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Audiologia
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Audiologia
dc.source.none.fl_str_mv Audiology - Communication Research v.20 n.1 2015
reponame:Audiology - Communication Research
instname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
instacron:ABAU
instname_str Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
instacron_str ABAU
institution ABAU
reponame_str Audiology - Communication Research
collection Audiology - Communication Research
repository.name.fl_str_mv Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)
repository.mail.fl_str_mv revista@audiologiabrasil.org.br
_version_ 1754302981604376576