Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Audiology - Communication Research |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100304 |
Resumo: | RESUMO Objetivo investigar a ocorrência de queixa vocal autorreferida no uso profissional da voz em atores profissionais de teatro; correlacionar presença de queixa vocal com três protocolos de autoavaliação do impacto de uma alteração vocal: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal -10 (IDV-10); verificar quais protocolos são mais robustos à detecção do impacto de possível disfonia nessa população. Métodos Participaram 75 atores profissionais de teatro, ambos os gêneros, 18 a 64 anos. Os atores informaram a presença ou ausência de queixa vocal e responderam a três protocolos de autoavaliação: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10). Resultados constatou-se que 25% dos atores apresentaram queixa vocal. O grupo com queixa (GCQ) apresentou maior número de sintomas vocais e maior frequência e intensidade de desconforto de trato vocal, quando comparado ao grupo sem queixa (GSQ). IDV-10 não identificou desvantagem vocal nos grupos. No GCQ, houve correlação forte entre ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. No GSQ, houve correlação moderada entre ESV e EDTV, ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. Conclusão neste estudo, 25% dos atores profissionais de teatro apresentaram queixa vocal. A correlação entre a queixa vocal e os protocolos foi positiva e variou de moderada à forte. No GCQ, a ESV e a EDTV foram instrumentos mais robustos na detecção do impacto de uma possível disfonia. |
id |
ABAU-1_a0e3995ae1b1eddbe8acb9cd7516453a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2317-64312022000100304 |
network_acronym_str |
ABAU-1 |
network_name_str |
Audiology - Communication Research |
repository_id_str |
|
spelling |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatroVozDistúrbios da vozSintomasFonoaudiologiaPromoção da saúdeArteQuestionáriosRESUMO Objetivo investigar a ocorrência de queixa vocal autorreferida no uso profissional da voz em atores profissionais de teatro; correlacionar presença de queixa vocal com três protocolos de autoavaliação do impacto de uma alteração vocal: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal -10 (IDV-10); verificar quais protocolos são mais robustos à detecção do impacto de possível disfonia nessa população. Métodos Participaram 75 atores profissionais de teatro, ambos os gêneros, 18 a 64 anos. Os atores informaram a presença ou ausência de queixa vocal e responderam a três protocolos de autoavaliação: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10). Resultados constatou-se que 25% dos atores apresentaram queixa vocal. O grupo com queixa (GCQ) apresentou maior número de sintomas vocais e maior frequência e intensidade de desconforto de trato vocal, quando comparado ao grupo sem queixa (GSQ). IDV-10 não identificou desvantagem vocal nos grupos. No GCQ, houve correlação forte entre ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. No GSQ, houve correlação moderada entre ESV e EDTV, ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. Conclusão neste estudo, 25% dos atores profissionais de teatro apresentaram queixa vocal. A correlação entre a queixa vocal e os protocolos foi positiva e variou de moderada à forte. No GCQ, a ESV e a EDTV foram instrumentos mais robustos na detecção do impacto de uma possível disfonia.Academia Brasileira de Audiologia2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100304Audiology - Communication Research v.27 2022reponame:Audiology - Communication Researchinstname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)instacron:ABAU10.1590/2317-6431-2021-2463info:eu-repo/semantics/openAccessPecorari,AndresaYamasaki,RosianeBadaro,FlaviaBorrego,Maria CristinaBehlau,Marapor2022-02-15T00:00:00Zoai:scielo:S2317-64312022000100304Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=2317-6431&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@audiologiabrasil.org.br2317-64312317-6431opendoar:2022-02-15T00:00Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
title |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
spellingShingle |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro Pecorari,Andresa Voz Distúrbios da voz Sintomas Fonoaudiologia Promoção da saúde Arte Questionários |
title_short |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
title_full |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
title_fullStr |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
title_full_unstemmed |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
title_sort |
Percepção de queixa vocal e autoavaliação do impacto de um problema de voz em atores profissionais de teatro |
author |
Pecorari,Andresa |
author_facet |
Pecorari,Andresa Yamasaki,Rosiane Badaro,Flavia Borrego,Maria Cristina Behlau,Mara |
author_role |
author |
author2 |
Yamasaki,Rosiane Badaro,Flavia Borrego,Maria Cristina Behlau,Mara |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pecorari,Andresa Yamasaki,Rosiane Badaro,Flavia Borrego,Maria Cristina Behlau,Mara |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Voz Distúrbios da voz Sintomas Fonoaudiologia Promoção da saúde Arte Questionários |
topic |
Voz Distúrbios da voz Sintomas Fonoaudiologia Promoção da saúde Arte Questionários |
description |
RESUMO Objetivo investigar a ocorrência de queixa vocal autorreferida no uso profissional da voz em atores profissionais de teatro; correlacionar presença de queixa vocal com três protocolos de autoavaliação do impacto de uma alteração vocal: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal -10 (IDV-10); verificar quais protocolos são mais robustos à detecção do impacto de possível disfonia nessa população. Métodos Participaram 75 atores profissionais de teatro, ambos os gêneros, 18 a 64 anos. Os atores informaram a presença ou ausência de queixa vocal e responderam a três protocolos de autoavaliação: Escala de Sintomas Vocais (ESV), Escala de Desconforto do Trato Vocal (EDTV) e Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10). Resultados constatou-se que 25% dos atores apresentaram queixa vocal. O grupo com queixa (GCQ) apresentou maior número de sintomas vocais e maior frequência e intensidade de desconforto de trato vocal, quando comparado ao grupo sem queixa (GSQ). IDV-10 não identificou desvantagem vocal nos grupos. No GCQ, houve correlação forte entre ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. No GSQ, houve correlação moderada entre ESV e EDTV, ESV e IDV-10 e correlação muito forte entre os escores de frequência e intensidade da EDTV. Conclusão neste estudo, 25% dos atores profissionais de teatro apresentaram queixa vocal. A correlação entre a queixa vocal e os protocolos foi positiva e variou de moderada à forte. No GCQ, a ESV e a EDTV foram instrumentos mais robustos na detecção do impacto de uma possível disfonia. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100304 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312022000100304 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2317-6431-2021-2463 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Audiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Audiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Audiology - Communication Research v.27 2022 reponame:Audiology - Communication Research instname:Academia Brasileira de Audiologia (ABAU) instacron:ABAU |
instname_str |
Academia Brasileira de Audiologia (ABAU) |
instacron_str |
ABAU |
institution |
ABAU |
reponame_str |
Audiology - Communication Research |
collection |
Audiology - Communication Research |
repository.name.fl_str_mv |
Audiology - Communication Research - Academia Brasileira de Audiologia (ABAU) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista@audiologiabrasil.org.br |
_version_ |
1754302982847987712 |