AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO PARA ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS DE TEMPERATURA DO AR NA BACIA DO RIO PARANAÍBA – BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Alécio Perini
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Alves, Wellmo dos Santos, Damasceno, Carlos Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Climatologia (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/64291
Resumo: Nas últimas décadas, a Climatologia Geográfica tem incorporado ferramentas de geotecnologias em suas pesquisas como os métodos de interpolação e espacialização de dados, permitindo um excelente ganho de tempo e qualidade no tratamento e análise da informação. Estes métodos se dividem principalmente em determinísticos e geoestatísticos e possibilitam a análise espacial de elementos como temperatura e precipitação mesmo em áreas com baixa densidade de estações de monitoramento. Neste artigo, pretende-se comparar e analisar a eficiência de seis métodos, três determinísticos e três geoestatísticos, para interpolação e espacialização de dados de temperatura do ar na Bacia do Rio Paranaíba. Para o estudo, selecionou-se 34 estações automáticas do INMET na área da bacia e entorno considerando informações do mês de agosto de 2018 e as variáveis temperatura do ar média mensal, e temperatura instantânea às 09:00h, 15:00h e 21:00h (horário de Brasília) no dia 01 de agosto de 2018. Outras variáveis como altitude e direção de vertentes foram obtidas a partir do processamento de imagens de radar SRTM/NASA na resolução de 30m. Foram utilizadas ferramentas de Geotecnologias, especialmente as extensões 3D Analyst e Geoestatistical Analyst do Software ArcGIS 10.1®, licenciado para o Laboratório de Geoinformação da UFG – Regional Jataí. Observou-se que em áreas com baixa densidade de estações os métodos determinísticos apresentam um menor percentual de erro médio final, embora os métodos geoestatísticos  forneçam dados mais  exatos e com maior correlação entre os dados registrados e os dados estimados,  permitindo  inclusive  a  inserção  de covariáveis  como  a altitude (Cokrigagem) que reduz o erro médio e aumenta a correlação entre dados registrados e estimados. Em geral, as estações apresentaram erro médio de até 1ºC, para mais ou para menos, chegando a valores superiores a 4ºC em estações utilizadas na parte externa da bacia para realizar a interpolação.
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