RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA DE CHUVAS EXTREMAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt Silva, Camila
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Coutinho de Oliveira, Luiz Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Climatologia (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/49286
Resumo: As relações intensidade-duração-frequência (IDF) possibilitam a determinação da chuva de projeto, importante no dimensionamento de obras hidráulicas nas áreas urbanas e rurais. A escassez de estações pluviográficas levou ao desenvolvimento de metodologias que permitam a estimação da relação IDF por meio de técnicas de desagregação de chuvas utilizando dados de pluviômetros. Neste contexto, objetivaram-se a geração de mapas temáticos dos parâmetros ajustados das relações IDF, para 2.042 estações pluviométricas, localizadas na região Nordeste do Brasil. Foram selecionadas as estações pluviométricas que apresentaram séries históricas com, no mínimo, 15 anos de observações diárias ininterruptas. As chuvas de 1 dia foram desagregadas, permitindo assim a geração das séries de chuvas com durações de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 360, 480, 600, 720 e 1440 minutos. O modelo de probabilidade de Gumbel foi empregado na análise da distribuição de frequência e na estimativa das chuvas intensas para os períodos de retorno de 5, 10, 25, 50 e 100 anos. Na verificação da aderência das frequências estimadas às observadas utilizou-se do teste do Qui-quadrado e a qualidade do ajuste dos parâmetros das relações IDF, o coeficiente de desempenho de Willmott. Para todas as estações empregadas neste estudo, os coeficientes de desempenho de Willmott apresentaram valores acima de 0,85, conferindo um perfeito ajuste das relações IDF com coeficientes de determinação próximos de 1,0. A constatação da dependência espacial dos parâmetros da relação IDF por meio do coeficiente de variação, permitiu a utilização da técnica de krigagem na regionalização dos valores, gerando mapas temáticos que originaram informações para locais desprovidos de monitoramento. A qualidade da superfície predita foi avaliada por meio da análise de erros gerados pela validação que seguiram uma distribuição normal, premissa básica desejável em geoestatística.
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