ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS NO MARANHÃO DURANTE EVENTOS DE ESTIAGEM NO PERÍODO DE 1988 A 2016
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/57337 |
Resumo: | O Maranhão é um estado que se localiza entre o bioma amazônico e o semiárido nordestino e devido sua posição geográfica recebe influência desses dois biomas, dando ênfase as áreas secas do semiárido nordestino é possível observar a grande vulnerabilidade do estado aos focos de calor, correspondente aos fatores climatológicos predominantes desta região.O objetivo do presente artigo é evidenciar a vulnerabilidade do Maranhão a focos de queimadas decorrentes de eventos de secas/estiagem no período de 1998 a 2016. O procedimento metodológico adotado consistiu em uma revisão bibliográfica e de busca de dados/informações em instituições que atuam direta e/ou indiretamente com a temática. Os resultados obtidos demonstram dois grandes setores diretamente afetados pela vulnerabilidade do estado aos focos de calor, no âmbito dos impactos socioambientais temos como consequência uma grande perda da biodiversidade, e tendo o mês de agosto de 2012 como o mês de maior índice de focos de calor totalizando 10.392 focos registrados, já nos impactos socioeconômicos destacam-se o total de 156 famílias atingidas e 207 municípios em estado de emergência, contabilizandoum total de 1.176.680 pessoas que foram direta ou indiretamente afetadas.Os impactos da seca no Maranhão são de natureza de dificuldade de acesso à água, perdas na agropecuária, perdas de bens matérias, risco à vida humana e perdas de biodiversidade nos biomas e ecossistemas maranhenses. Um impacto que merece destaque são os focos de calor, uma vez que os dados e pesquisas existentes indicam que sua ocorrência é modulada por eventos de secas. |
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ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E SEUS IMPACTOS NO MARANHÃO DURANTE EVENTOS DE ESTIAGEM NO PERÍODO DE 1988 A 2016Focos de Calor; Maranhão; Impactos.O Maranhão é um estado que se localiza entre o bioma amazônico e o semiárido nordestino e devido sua posição geográfica recebe influência desses dois biomas, dando ênfase as áreas secas do semiárido nordestino é possível observar a grande vulnerabilidade do estado aos focos de calor, correspondente aos fatores climatológicos predominantes desta região.O objetivo do presente artigo é evidenciar a vulnerabilidade do Maranhão a focos de queimadas decorrentes de eventos de secas/estiagem no período de 1998 a 2016. O procedimento metodológico adotado consistiu em uma revisão bibliográfica e de busca de dados/informações em instituições que atuam direta e/ou indiretamente com a temática. Os resultados obtidos demonstram dois grandes setores diretamente afetados pela vulnerabilidade do estado aos focos de calor, no âmbito dos impactos socioambientais temos como consequência uma grande perda da biodiversidade, e tendo o mês de agosto de 2012 como o mês de maior índice de focos de calor totalizando 10.392 focos registrados, já nos impactos socioeconômicos destacam-se o total de 156 famílias atingidas e 207 municípios em estado de emergência, contabilizandoum total de 1.176.680 pessoas que foram direta ou indiretamente afetadas.Os impactos da seca no Maranhão são de natureza de dificuldade de acesso à água, perdas na agropecuária, perdas de bens matérias, risco à vida humana e perdas de biodiversidade nos biomas e ecossistemas maranhenses. Um impacto que merece destaque são os focos de calor, uma vez que os dados e pesquisas existentes indicam que sua ocorrência é modulada por eventos de secas. Universidade Federal do ParanáBezerra, Denilson da Silva BezerraDias, Brunna Caroline CorreiaRodrigues, Leonardo Henrique De SáTomaz, Raoni BlomSantos, André Luis Silva dosSilva Junior, Celso Henrique Leite2018-05-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/5733710.5380/abclima.v22i0.57337Revista Brasileira de Climatologia; v. 22 (2018)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v22i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/57337/35444Amazônia; CerradoCronológicaDados secundários de focos de calorDireitos autorais 2018 Denilson da Silva Bezerra Bezerra, Brunna Caroline Correia Dias, Leonardo Henrique De Sá Rodrigues, Raoni Blom Tomazinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-06T17:11:11Zoai:revistas.ufpr.br:article/57337Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2018-08-06T17:11:11Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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