CLIMA URBANO: O USO DE MODELOS GEOESPACIAIS NA INVESTIGAÇÃO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO EM JUIZ DE FORA- MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/51059 |
Resumo: | Resumo: A preocupação com os chamados impactos ambientais urbanos fomentou um maior interesse nas pesquisas, principalmente aquelas voltadas para as análises climáticas, na escala urbana. A cidade por consequência de seu processo de organização e estruturação desenvolveu um clima totalmente particular, o clima urbano, isso é possível através da retirada da vegetação original e a inserção dos chamados equipamentos urbanos, como por exemplo, as vias impermeabilizadas, as construções, a verticalização, além da circulação de pessoas e veículos que irão contribuir para maior aquecimento da atmosfera local. Os materiais presentes no meio urbano vão apresentar diferentes valores de albedo, emissividade, absortividade e irradiação e consequentemente, estes condicionarão diferentes valores de temperatura de superfície e que influenciarão na temperatura do ar. O presente estudo tem por objetivo analisar o comportamento do clima urbano na cidade de Juiz de Fora- MG, onde foram trabalhadas 35 regiões urbanas, localizadas ao longo do curso do Rio Paraibuna. O estudo busca através da aplicação de um modelo geoespacial, interligar variáveis que possuem uma conexão direta com a temperatura de superfície e indireta com a temperatura do ar. Este conjunto de dados permitiu alcançar uma maior compreensão, viabilizou a espacialização e consequentemente uma visualização de como se distribuem as áreas e suas diferentes capacidades de criarem distintos campos térmicos na cidade. Além disso, para fins de validação do modelo, foi feita uma correlação estatística entre o modelo matemático proposto e a temperatura de superfície obtida na faixa do infravermelho termal. O modelo utilizado provou possuir consistência para ser adaptado a fim de ser replicado em diferentes cidades com especificidades térmicas, além de ser viável a integração de outras informações e dados. |
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CLIMA URBANO: O USO DE MODELOS GEOESPACIAIS NA INVESTIGAÇÃO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO EM JUIZ DE FORA- MGCampos Térmicos, Clima Urbano, Modelo Climático. Resumo: A preocupação com os chamados impactos ambientais urbanos fomentou um maior interesse nas pesquisas, principalmente aquelas voltadas para as análises climáticas, na escala urbana. A cidade por consequência de seu processo de organização e estruturação desenvolveu um clima totalmente particular, o clima urbano, isso é possível através da retirada da vegetação original e a inserção dos chamados equipamentos urbanos, como por exemplo, as vias impermeabilizadas, as construções, a verticalização, além da circulação de pessoas e veículos que irão contribuir para maior aquecimento da atmosfera local. Os materiais presentes no meio urbano vão apresentar diferentes valores de albedo, emissividade, absortividade e irradiação e consequentemente, estes condicionarão diferentes valores de temperatura de superfície e que influenciarão na temperatura do ar. O presente estudo tem por objetivo analisar o comportamento do clima urbano na cidade de Juiz de Fora- MG, onde foram trabalhadas 35 regiões urbanas, localizadas ao longo do curso do Rio Paraibuna. O estudo busca através da aplicação de um modelo geoespacial, interligar variáveis que possuem uma conexão direta com a temperatura de superfície e indireta com a temperatura do ar. Este conjunto de dados permitiu alcançar uma maior compreensão, viabilizou a espacialização e consequentemente uma visualização de como se distribuem as áreas e suas diferentes capacidades de criarem distintos campos térmicos na cidade. Além disso, para fins de validação do modelo, foi feita uma correlação estatística entre o modelo matemático proposto e a temperatura de superfície obtida na faixa do infravermelho termal. O modelo utilizado provou possuir consistência para ser adaptado a fim de ser replicado em diferentes cidades com especificidades térmicas, além de ser viável a integração de outras informações e dados. Universidade Federal do ParanáPimentel, Franciele OliveiraFerreira, Cássia de Castro Martins2019-04-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/5105910.5380/abclima.v24i0.51059Revista Brasileira de Climatologia; v. 24 (2019)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v24i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/51059/37798Direitos autorais 2019 Franciele Oliveira Pimentelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-03T16:52:20Zoai:revistas.ufpr.br:article/51059Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2019-04-03T16:52:20Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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