AS CIDADES E A PRECIPITAÇÃO - UMA RELAÇÃO DEMASIADO BRIGUENTA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/49390 |
Resumo: | A Grande Área Metropolitana do Porto (GAMP) é um excelente testemunho da desvalorização do contexto climático assumida pelos fazedores de tecido urbano nas ultimas três décadas. Apesar das surpresas, frequentemente negativas, com que o sistema climático foi presenteado os cidadãos, estes, continuam a investir muito mais recursos na busca de instrumentos de controlo do que em meios para promover uma convivialidade harmoniosa. Os anos de 2000-01 e 2004-05 são dois exemplos igualmente dramáticos e incompreendidos mas de índole diversa que servem para mostrar como os cidadãos urbanos se relacionam mal com a irregularidade da precipitação. Pretende-se mostrar que enquanto estas expressividades do sistema climático - a precipitação intensa ou a seca - não forem mecanicamente compreendidas dificilmente serão percebidas. E, continuarão a ser desvalorizadas em qualquer processo de decisão (individual ou coletivo). Ao ignorar o sistema climático, o desenho urbano acrescenta vulnerabilidade a uma equação (eventos x vulnerabilidade) onde temos de acreditar que só conseguimos controlar um dos seus termos. |
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AS CIDADES E A PRECIPITAÇÃO - UMA RELAÇÃO DEMASIADO BRIGUENTAA Grande Área Metropolitana do Porto (GAMP) é um excelente testemunho da desvalorização do contexto climático assumida pelos fazedores de tecido urbano nas ultimas três décadas. Apesar das surpresas, frequentemente negativas, com que o sistema climático foi presenteado os cidadãos, estes, continuam a investir muito mais recursos na busca de instrumentos de controlo do que em meios para promover uma convivialidade harmoniosa. Os anos de 2000-01 e 2004-05 são dois exemplos igualmente dramáticos e incompreendidos mas de índole diversa que servem para mostrar como os cidadãos urbanos se relacionam mal com a irregularidade da precipitação. Pretende-se mostrar que enquanto estas expressividades do sistema climático - a precipitação intensa ou a seca - não forem mecanicamente compreendidas dificilmente serão percebidas. E, continuarão a ser desvalorizadas em qualquer processo de decisão (individual ou coletivo). Ao ignorar o sistema climático, o desenho urbano acrescenta vulnerabilidade a uma equação (eventos x vulnerabilidade) onde temos de acreditar que só conseguimos controlar um dos seus termos.Universidade Federal do ParanáMonteiro, Ana2017-02-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/4939010.5380/abclima.v5i0.49390Revista Brasileira de Climatologia; v. 5 (2009)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v5i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/49390/31567Direitos autorais 2017 Revista Brasileira de Climatologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-03T18:41:55Zoai:revistas.ufpr.br:article/49390Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2017-02-03T18:41:55Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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