ANÁLISE DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA INTERANUAL DA ZONA DA MATA NORDESTINA E A IDENTIFICAÇÃO DE ANOS PADRÃO
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/61276 |
Resumo: | RESUMO: A sub-região da Zona da Mata nordestina possui grande importância no contexto nacional, foi neste setor que se iniciou a colonização brasileira, além dos primeiros ciclos econômicos. Esta é uma das sub-regiões densamente mais povoadas do Brasil (IBGE, 2010), nesta, encontram-se seis das nove capitais nordestinas, além de importantes polos industriais, tais como o Polo Industrial de Camaçari e o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (mais conhecido como porto de Suape). É uma área que apresenta altos índices de pluviosidade, sendo uma característica marcante. Diante disto, este trabalho busca contribuir com a compreensão da climatologia da Zona da Mata por analisar a variação espaço-temporal das chuvas, identificar Anos considerados Padrão para futuras análises, além de relacionar os eventos ENOS e dipolo positivo/Negativo com os totais pluviométricos das estações meteorológicas presentes neste território, revestindo-se assim, de grande importância devido à inexistência deste tipo de análise aplicada à Zona da Mata. Para isto, foram utilizados dados de pluviosidade de 12 estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) durante o período de 1995 – 2016. Para a classificação dos totais pluviométricos anuais utilizou-se a técnica dos quantis que se mostrou bastante apropriada. Como resultado, destaca-se que a pesquisa evidenciou o quanto é forte a relação existente entre a pluviosidade na Zona da Mata e a ocorrência do ENOS. Com respeito à ocorrência dos dipolos, observou-se que nem todos os anos em que ocorreu dipolo positivo, a pluviosidade foi baixa no Norte da Zona da Mata, quanto ao dipolo negativo, foram poucos os anos (4 anos) em que este fenômeno ocorreu ao longo da série analisada, destes, em apenas um, houve Dipolo negativo sem interferência dos fenômenos do Pacifico. Quantos aos Anos Padrão, o ano 2016 foi considerado o Ano Padrão muito seco, 2002 foi o ano mais representativo para a categoria normal e o ano 2000 foi considerado o Ano Padrão muito chuvoso. |
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ANÁLISE DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA INTERANUAL DA ZONA DA MATA NORDESTINA E A IDENTIFICAÇÃO DE ANOS PADRÃOAnos Padrão; Pluviosidade; Análise RítmicaRESUMO: A sub-região da Zona da Mata nordestina possui grande importância no contexto nacional, foi neste setor que se iniciou a colonização brasileira, além dos primeiros ciclos econômicos. Esta é uma das sub-regiões densamente mais povoadas do Brasil (IBGE, 2010), nesta, encontram-se seis das nove capitais nordestinas, além de importantes polos industriais, tais como o Polo Industrial de Camaçari e o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (mais conhecido como porto de Suape). É uma área que apresenta altos índices de pluviosidade, sendo uma característica marcante. Diante disto, este trabalho busca contribuir com a compreensão da climatologia da Zona da Mata por analisar a variação espaço-temporal das chuvas, identificar Anos considerados Padrão para futuras análises, além de relacionar os eventos ENOS e dipolo positivo/Negativo com os totais pluviométricos das estações meteorológicas presentes neste território, revestindo-se assim, de grande importância devido à inexistência deste tipo de análise aplicada à Zona da Mata. Para isto, foram utilizados dados de pluviosidade de 12 estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) durante o período de 1995 – 2016. Para a classificação dos totais pluviométricos anuais utilizou-se a técnica dos quantis que se mostrou bastante apropriada. Como resultado, destaca-se que a pesquisa evidenciou o quanto é forte a relação existente entre a pluviosidade na Zona da Mata e a ocorrência do ENOS. Com respeito à ocorrência dos dipolos, observou-se que nem todos os anos em que ocorreu dipolo positivo, a pluviosidade foi baixa no Norte da Zona da Mata, quanto ao dipolo negativo, foram poucos os anos (4 anos) em que este fenômeno ocorreu ao longo da série analisada, destes, em apenas um, houve Dipolo negativo sem interferência dos fenômenos do Pacifico. Quantos aos Anos Padrão, o ano 2016 foi considerado o Ano Padrão muito seco, 2002 foi o ano mais representativo para a categoria normal e o ano 2000 foi considerado o Ano Padrão muito chuvoso.Universidade Federal do ParanáINMETSEMARH/ALCAPESUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBAPereira, Michaell Douglas BarbosaMoura, Marcelo de OliveiraLucena, Daisy Beserra2020-02-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/6127610.5380/abclima.v26i0.61276Revista Brasileira de Climatologia; v. 26 (2020)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v26i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/61276/40266Zona da Mata; NordesteAnos PadrãoAnos PadrãoDireitos autorais 2020 Michaell Douglas Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-03-26T11:00:06Zoai:revistas.ufpr.br:article/61276Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2020-03-26T11:00:06Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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