CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marrafon, Vitor Hugo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Reboita, Michelle Simões, da Rocha, Rosmeri Porfírio, Crespo, Natália Machado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Climatologia (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74460
Resumo: Os ciclones extratropicais são sistemas responsáveis por mudanças no tempo e clima das regiões onde atuam. O conhecimento de suas características médias é obtido por meio de extensas bases de dados e códigos computacionais. Há vários estudos para o Hemisfério Norte (HN) que comparam a climatologia dos ciclones em diferentes reanálises. Como para o Hemisfério Sul (HS) há poucos estudos com esse enfoque, esse é o objetivo do presente trabalho. Aqui, os ciclones ao sul de 20oS são identificados no campo da pressão atmosférica ao nível médio do mar obtido de seis reanálises (NCEP1, NCEP2, NCEP20C, ERAI, ERA5 e ERA20C) e com um esquema automático. Dois períodos são analisados: um longo (1900-2010), que inclui as reanálises NCEP20C e a ERA20C, e um curto (1980-2018), que engloba as outras 4 reanálises. Com relação às reanálises centenárias, o NCEP20C mostra tendência positiva e estatisticamente significativa da frequência de ciclones, enquanto a ERA20C mostra tendência negativa desses sistemas no HS. Comparando as 6 reanálises, aquelas com maior resolução são as que resolvem o maior número de ciclones, mas isso não afeta as características climatológicas dos ciclones, como o ciclo anual da frequência que é similar em todos os conjuntos. A frequência de ciclones intensos (que atingem pressão central menor do que 980 hPa) mostra aumento em todas as reanálises, variando de 6 sistemas por década na ERA5 a 16 no NCEP1. Um resultado interessante nas reanálises centenárias é que a tendência de todos os ciclones no HS diminui em latitudes médias e aumenta ao redor da Antártica, sinal indicativo de mudanças climáticas.
id ABCLIMA-1_b782f5d835763bbb98f8c8374c875398
oai_identifier_str oai:revistas.ufpr.br:article/74460
network_acronym_str ABCLIMA-1
network_name_str Revista Brasileira de Climatologia (Online)
repository_id_str
spelling CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISESciclones extratropicais; tendência; Hemisfério Sul; oceano Atlântico SulOs ciclones extratropicais são sistemas responsáveis por mudanças no tempo e clima das regiões onde atuam. O conhecimento de suas características médias é obtido por meio de extensas bases de dados e códigos computacionais. Há vários estudos para o Hemisfério Norte (HN) que comparam a climatologia dos ciclones em diferentes reanálises. Como para o Hemisfério Sul (HS) há poucos estudos com esse enfoque, esse é o objetivo do presente trabalho. Aqui, os ciclones ao sul de 20oS são identificados no campo da pressão atmosférica ao nível médio do mar obtido de seis reanálises (NCEP1, NCEP2, NCEP20C, ERAI, ERA5 e ERA20C) e com um esquema automático. Dois períodos são analisados: um longo (1900-2010), que inclui as reanálises NCEP20C e a ERA20C, e um curto (1980-2018), que engloba as outras 4 reanálises. Com relação às reanálises centenárias, o NCEP20C mostra tendência positiva e estatisticamente significativa da frequência de ciclones, enquanto a ERA20C mostra tendência negativa desses sistemas no HS. Comparando as 6 reanálises, aquelas com maior resolução são as que resolvem o maior número de ciclones, mas isso não afeta as características climatológicas dos ciclones, como o ciclo anual da frequência que é similar em todos os conjuntos. A frequência de ciclones intensos (que atingem pressão central menor do que 980 hPa) mostra aumento em todas as reanálises, variando de 6 sistemas por década na ERA5 a 16 no NCEP1. Um resultado interessante nas reanálises centenárias é que a tendência de todos os ciclones no HS diminui em latitudes médias e aumenta ao redor da Antártica, sinal indicativo de mudanças climáticas.Universidade Federal do ParanáCNPqCAPESFAPEMIG, PETROBRASMarrafon, Vitor HugoReboita, Michelle Simõesda Rocha, Rosmeri PorfírioCrespo, Natália Machado2021-04-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/7446010.5380/rbclima.v28i0.74460Revista Brasileira de Climatologia; v. 28 (2021)2237-86421980-055X10.5380/rbclima.v28i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74460/42997Direitos autorais 2021 Vitor Hugo Marrafon, Michelle Simões Reboita, Rosmeri Porfírio da Rocha, Natália Machado Crespoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-12T14:30:14Zoai:revistas.ufpr.br:article/74460Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2021-04-12T14:30:14Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse
dc.title.none.fl_str_mv CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
title CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
spellingShingle CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
Marrafon, Vitor Hugo
ciclones extratropicais; tendência; Hemisfério Sul; oceano Atlântico Sul
title_short CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
title_full CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
title_fullStr CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
title_full_unstemmed CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
title_sort CICLONES EXTRATROPICAIS NO HEMISFÉRIO SUL: COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES REANÁLISES
author Marrafon, Vitor Hugo
author_facet Marrafon, Vitor Hugo
Reboita, Michelle Simões
da Rocha, Rosmeri Porfírio
Crespo, Natália Machado
author_role author
author2 Reboita, Michelle Simões
da Rocha, Rosmeri Porfírio
Crespo, Natália Machado
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv CNPq
CAPES
FAPEMIG, PETROBRAS
dc.contributor.author.fl_str_mv Marrafon, Vitor Hugo
Reboita, Michelle Simões
da Rocha, Rosmeri Porfírio
Crespo, Natália Machado
dc.subject.por.fl_str_mv ciclones extratropicais; tendência; Hemisfério Sul; oceano Atlântico Sul
topic ciclones extratropicais; tendência; Hemisfério Sul; oceano Atlântico Sul
description Os ciclones extratropicais são sistemas responsáveis por mudanças no tempo e clima das regiões onde atuam. O conhecimento de suas características médias é obtido por meio de extensas bases de dados e códigos computacionais. Há vários estudos para o Hemisfério Norte (HN) que comparam a climatologia dos ciclones em diferentes reanálises. Como para o Hemisfério Sul (HS) há poucos estudos com esse enfoque, esse é o objetivo do presente trabalho. Aqui, os ciclones ao sul de 20oS são identificados no campo da pressão atmosférica ao nível médio do mar obtido de seis reanálises (NCEP1, NCEP2, NCEP20C, ERAI, ERA5 e ERA20C) e com um esquema automático. Dois períodos são analisados: um longo (1900-2010), que inclui as reanálises NCEP20C e a ERA20C, e um curto (1980-2018), que engloba as outras 4 reanálises. Com relação às reanálises centenárias, o NCEP20C mostra tendência positiva e estatisticamente significativa da frequência de ciclones, enquanto a ERA20C mostra tendência negativa desses sistemas no HS. Comparando as 6 reanálises, aquelas com maior resolução são as que resolvem o maior número de ciclones, mas isso não afeta as características climatológicas dos ciclones, como o ciclo anual da frequência que é similar em todos os conjuntos. A frequência de ciclones intensos (que atingem pressão central menor do que 980 hPa) mostra aumento em todas as reanálises, variando de 6 sistemas por década na ERA5 a 16 no NCEP1. Um resultado interessante nas reanálises centenárias é que a tendência de todos os ciclones no HS diminui em latitudes médias e aumenta ao redor da Antártica, sinal indicativo de mudanças climáticas.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-04-06
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74460
10.5380/rbclima.v28i0.74460
url https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74460
identifier_str_mv 10.5380/rbclima.v28i0.74460
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/74460/42997
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Climatologia; v. 28 (2021)
2237-8642
1980-055X
10.5380/rbclima.v28i0
reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)
instname:ABClima
instacron:ABCLIMA
instname_str ABClima
instacron_str ABCLIMA
institution ABCLIMA
reponame_str Revista Brasileira de Climatologia (Online)
collection Revista Brasileira de Climatologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClima
repository.mail.fl_str_mv egalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com
_version_ 1754839542536339456