PERCEPÇÕES DE MUDANÇAS DO CLIMA, IMPACTOS E ADAPTAÇÃO PARA SERTANEJOS DO SEMIÁRIDO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/55958 |
Resumo: | As mudanças climáticas consistem em uma preocupação mundial, tendo em vista que seus impactos podem ser irreversíveis. No Nordeste, a região semiárida, onde predomina a Caatinga, tem sofrido com as secas, ocasionadas pelo baixo regime de chuvas, que dificulta o acesso à água e impossibilita a realização de atividades agropecuárias. Tais secas podem conter fortes relações com as mudanças do clima. O objetivo da pesquisa foi analisar a percepção ambiental de sertanejos do Rio Grande do Norte sobre mudanças climáticas e impactos, assim como as mitigações e as adaptações adotadas à convivência com a semiaridez. Para a execução do estudo, foram realizados levantamentos bibliográficos e documentais, bem como entrevistas. Estas, realizadas in loco, adotaram o critério de saturação para a obtenção do número de entrevistados. Os resultados apontaram que, em virtude das alterações ambientais ocorridas na paisagem local e da escassez dos recursos hídricos, as mudanças climáticas foram percebidas por 86% dos entrevistados. Essa escassez foi citada por 57% deles como a principal adversidade proveniente das referidas mudanças. Diante de tal situação, 64,3% dos sertanejos utilizam técnicas de mitigação e de adaptação para amenizar as consequências da calamitosa convivência com a seca. A pesquisa concluiu que a adoção dessas medidas, por envolverem questões complexas de caráter ambiental, social e econômico, é crucial para os sertanejos do semiárido do Rio Grande do Norte e apontou a necessidade de implementação de diretrizes, estratégias ou métodos ambientais mais sustentáveis que visem a reduzir os efeitos prejudiciais das mudanças climáticas. |
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PERCEPÇÕES DE MUDANÇAS DO CLIMA, IMPACTOS E ADAPTAÇÃO PARA SERTANEJOS DO SEMIÁRIDOMudanças climáticas; Semiárido; Percepção; Mitigação; Adaptação.As mudanças climáticas consistem em uma preocupação mundial, tendo em vista que seus impactos podem ser irreversíveis. No Nordeste, a região semiárida, onde predomina a Caatinga, tem sofrido com as secas, ocasionadas pelo baixo regime de chuvas, que dificulta o acesso à água e impossibilita a realização de atividades agropecuárias. Tais secas podem conter fortes relações com as mudanças do clima. O objetivo da pesquisa foi analisar a percepção ambiental de sertanejos do Rio Grande do Norte sobre mudanças climáticas e impactos, assim como as mitigações e as adaptações adotadas à convivência com a semiaridez. Para a execução do estudo, foram realizados levantamentos bibliográficos e documentais, bem como entrevistas. Estas, realizadas in loco, adotaram o critério de saturação para a obtenção do número de entrevistados. Os resultados apontaram que, em virtude das alterações ambientais ocorridas na paisagem local e da escassez dos recursos hídricos, as mudanças climáticas foram percebidas por 86% dos entrevistados. Essa escassez foi citada por 57% deles como a principal adversidade proveniente das referidas mudanças. Diante de tal situação, 64,3% dos sertanejos utilizam técnicas de mitigação e de adaptação para amenizar as consequências da calamitosa convivência com a seca. A pesquisa concluiu que a adoção dessas medidas, por envolverem questões complexas de caráter ambiental, social e econômico, é crucial para os sertanejos do semiárido do Rio Grande do Norte e apontou a necessidade de implementação de diretrizes, estratégias ou métodos ambientais mais sustentáveis que visem a reduzir os efeitos prejudiciais das mudanças climáticas.Universidade Federal do ParanáIFRNCNPqSilva, Valdenildo Pedro daFrança, Gabryelle Larissa dos Santos2018-04-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/5595810.5380/abclima.v22i0.55958Revista Brasileira de Climatologia; v. 22 (2018)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v22i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/55958/35036info:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-24T10:58:05Zoai:revistas.ufpr.br:article/55958Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2018-04-24T10:58:05Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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