ESTUDO DO CAMPO DE VENTO DO RIO DE JANEIRO: UTILIZANDO MODELOS NUMÉRICOS ATMOSFÉRICOS NA IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS ATINGIDAS PELA EMISSÃO DE FULIGEM DA CSA EM 2010
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Climatologia (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/29767 |
Resumo: | O uso de modelos na ciência é antigo. O seu grande valor está na possibilidade de organizar a complexidade da realidade em um quadro simplificado, permitindo obter conclusões que possam ser reaplicadas ao mundo real. O uso de modelos para representação da atmosfera tem sido muito difundido, principalmente os modelos numéricos, que são importantes para prognosticar a formação e evolução de sistemas de escala regional, como também avaliar fatores ambientais dinâmicos e termodinâmicos em escala local. O Brazilian Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS) é um exemplo de modelo numérico atmosférico, desenvolvido por pesquisadores brasileiros, para representar melhor o estado da atmosfera dos trópicos, que admite resolução suficiente para prognosticar fenômenos meteorológicos, proporcionando bons resultados com diferentes resoluções espaciais para uma mesma área. É possível obter alta resolução espacial em uma área de maior interesse enquanto cobre uma área muito maior com menor resolução. Devido a essas características, o BRAMS foi escolhido para ser aplicado na cidade do Rio de Janeiro que, com grande contraste no relevo, alternando planícies e maciços ao longo da costa, apresenta dificuldades para circulação do ar. Posteriormente, utilizando os resultados do BRAMS é possível alimentar outro modelo, chamado de Trajetórias Cinemáticas 3D, que permite visualizar a trajetória dos poluentes em três dimensões. Assim, o objetivo deste trabalho é testar e validar os modelos BRAMS e Trajetórias Cinemáticas 3D, utilizando o episódio de emissão de fuligem pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), ocorrido em dezembro de 2010. |
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ESTUDO DO CAMPO DE VENTO DO RIO DE JANEIRO: UTILIZANDO MODELOS NUMÉRICOS ATMOSFÉRICOS NA IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS ATINGIDAS PELA EMISSÃO DE FULIGEM DA CSA EM 2010Modelos Numéricos Atmosféricos; Brams, Trajetórias Cinemáticas, circulação do ar O uso de modelos na ciência é antigo. O seu grande valor está na possibilidade de organizar a complexidade da realidade em um quadro simplificado, permitindo obter conclusões que possam ser reaplicadas ao mundo real. O uso de modelos para representação da atmosfera tem sido muito difundido, principalmente os modelos numéricos, que são importantes para prognosticar a formação e evolução de sistemas de escala regional, como também avaliar fatores ambientais dinâmicos e termodinâmicos em escala local. O Brazilian Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS) é um exemplo de modelo numérico atmosférico, desenvolvido por pesquisadores brasileiros, para representar melhor o estado da atmosfera dos trópicos, que admite resolução suficiente para prognosticar fenômenos meteorológicos, proporcionando bons resultados com diferentes resoluções espaciais para uma mesma área. É possível obter alta resolução espacial em uma área de maior interesse enquanto cobre uma área muito maior com menor resolução. Devido a essas características, o BRAMS foi escolhido para ser aplicado na cidade do Rio de Janeiro que, com grande contraste no relevo, alternando planícies e maciços ao longo da costa, apresenta dificuldades para circulação do ar. Posteriormente, utilizando os resultados do BRAMS é possível alimentar outro modelo, chamado de Trajetórias Cinemáticas 3D, que permite visualizar a trajetória dos poluentes em três dimensões. Assim, o objetivo deste trabalho é testar e validar os modelos BRAMS e Trajetórias Cinemáticas 3D, utilizando o episódio de emissão de fuligem pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), ocorrido em dezembro de 2010.Universidade Federal do ParanáCNPqFarias, Heitor Soares de2012-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/2976710.5380/abclima.v11i0.29767Revista Brasileira de Climatologia; v. 11 (2012)2237-86421980-055X10.5380/abclima.v11i0reponame:Revista Brasileira de Climatologia (Online)instname:ABClimainstacron:ABCLIMAporhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/29767/20851Região Metropolitana do Rio de JaneiroAno 2010info:eu-repo/semantics/openAccess2013-08-10T13:41:24Zoai:revistas.ufpr.br:article/29767Revistahttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/indexPUBhttps://revistas.ufpr.br/revistaabclima/oaiegalvani@usp.br || rbclima2014@gmail.com2237-86421980-055Xopendoar:2013-08-10T13:41:24Revista Brasileira de Climatologia (Online) - ABClimafalse |
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