Perfil dos Egressos da Residência Médica em Cirurgia Geral de uma Universidade do Interior Paulista
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022018000400144 |
Resumo: | RESUMO O estudo teve como objetivo geral caracterizar o perfil de egressos do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral da Universidade de Ribeirão Preto (SP). MÉTODO Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 26 egressos desse programa, do período de 2005 a 2014. A coleta dos dados foi realizada de março a agosto de 2015 por meio de dois instrumentos autoaplicáveis. O primeiro deles era composto por dois blocos: identificação (sexo, idade, estado civil, naturalidade, endereço, local e ano de graduação em Medicina) e situação profissional (áreas de atuação, ensino, pesquisa e/ou assistência, número e tipo de empregos e remuneração. O segundo instrumento foi elaborado com afirmações sobre o programa de residência médica relacionadas às dimensões humanas, técnicas e profissionais do treinamento em Cirurgia Geral. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS De modo geral, os egressos ficaram satisfeitos com o treinamento em Cirurgia Geral oferecido pela instituição. A maioria dos egressos foi do sexo masculino, solteira e de nacionalidade brasileira. A totalidade dos participantes concluiu a residência médica em Cirurgia Geral em dois anos e atuava na área cirúrgica. Alguns deles também exerciam outra atividade médica, além da cirúrgica. Mais de 80% dos egressos cursaram ou estavam cursando outra residência médica em especialidade cirúrgica, principalmente, no Estado de São Paulo. A renda mensal média da maioria dos egressos derivada do trabalho médico situou-se na faixa de 10 a 20 salários mínimos nacionais, enquanto a resultante exclusivamente da atividade como cirurgião se apresentava na faixa de até dez salários mínimos nacionais. A análise das dimensões humanas revelou que a maioria dos egressos ficou satisfeita com o programa. Em relação às dimensões técnicas, observou-se que metade dos participantes ficou satisfeita com a programação teórica e 76,9% com o volume cirúrgico. Quando perguntados acerca das dimensões profissionais, 24 (92,4%) discordaram de que o treinamento em Cirurgia Geral é muito longo e relataram a preocupação de que a especialidade se torne obsoleta. CONCLUSÃO Os resultados apresentam subsídios importantes para discussões na própria instituição e em outras instituições de ensino que oferecem residência médica em Cirurgia Geral. Ressalta-se, inclusive, o momento de reflexão pelo qual passa o País, onde a formação e a especialização médicas se encontram no centro dos debates dos ministérios da Educação e da Saúde e das instituições de ensino, os quais precisam ser ampliados para toda a sociedade. Assim, torna-se imperiosa a avaliação dos programas de residência, a fim de implementar medidas de aperfeiçoamento e de correção de rumos. |
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Perfil dos Egressos da Residência Médica em Cirurgia Geral de uma Universidade do Interior Paulista–Internato e Residência–Educação Médica–Cirurgia Geral–Recursos Humanos em SaúdeRESUMO O estudo teve como objetivo geral caracterizar o perfil de egressos do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral da Universidade de Ribeirão Preto (SP). MÉTODO Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 26 egressos desse programa, do período de 2005 a 2014. A coleta dos dados foi realizada de março a agosto de 2015 por meio de dois instrumentos autoaplicáveis. O primeiro deles era composto por dois blocos: identificação (sexo, idade, estado civil, naturalidade, endereço, local e ano de graduação em Medicina) e situação profissional (áreas de atuação, ensino, pesquisa e/ou assistência, número e tipo de empregos e remuneração. O segundo instrumento foi elaborado com afirmações sobre o programa de residência médica relacionadas às dimensões humanas, técnicas e profissionais do treinamento em Cirurgia Geral. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS De modo geral, os egressos ficaram satisfeitos com o treinamento em Cirurgia Geral oferecido pela instituição. A maioria dos egressos foi do sexo masculino, solteira e de nacionalidade brasileira. A totalidade dos participantes concluiu a residência médica em Cirurgia Geral em dois anos e atuava na área cirúrgica. Alguns deles também exerciam outra atividade médica, além da cirúrgica. Mais de 80% dos egressos cursaram ou estavam cursando outra residência médica em especialidade cirúrgica, principalmente, no Estado de São Paulo. A renda mensal média da maioria dos egressos derivada do trabalho médico situou-se na faixa de 10 a 20 salários mínimos nacionais, enquanto a resultante exclusivamente da atividade como cirurgião se apresentava na faixa de até dez salários mínimos nacionais. A análise das dimensões humanas revelou que a maioria dos egressos ficou satisfeita com o programa. Em relação às dimensões técnicas, observou-se que metade dos participantes ficou satisfeita com a programação teórica e 76,9% com o volume cirúrgico. Quando perguntados acerca das dimensões profissionais, 24 (92,4%) discordaram de que o treinamento em Cirurgia Geral é muito longo e relataram a preocupação de que a especialidade se torne obsoleta. CONCLUSÃO Os resultados apresentam subsídios importantes para discussões na própria instituição e em outras instituições de ensino que oferecem residência médica em Cirurgia Geral. Ressalta-se, inclusive, o momento de reflexão pelo qual passa o País, onde a formação e a especialização médicas se encontram no centro dos debates dos ministérios da Educação e da Saúde e das instituições de ensino, os quais precisam ser ampliados para toda a sociedade. Assim, torna-se imperiosa a avaliação dos programas de residência, a fim de implementar medidas de aperfeiçoamento e de correção de rumos.Associação Brasileira de Educação Médica2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022018000400144Revista Brasileira de Educação Médica v.42 n.4 2018reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-52712015v42n4rb20170136info:eu-repo/semantics/openAccessPinto,Fernando César FerreiraFerreira,Janise Braga BarrosCaritá,Edilson CarlosSilva,Silvia Sidnéia dapor2018-10-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55022018000400144Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2018-10-24T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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