Avaliação Somativa de Habilidades Cognitivas: Experiência Envolvendo Boas Práticas para a Elaboração de Testes de Múltipla Escolha e a Composição de Exames
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022018000400074 |
Resumo: | RESUMO As questões objetivas ou testes de múltipla escolha com somente uma alternativa correta constituem um dos métodos mais utilizados em todo o mundo em exames destinados a avaliar habilidades cognitivas, especialmente nas avaliações somativas. Provas que contêm predominantemente questões objetivas de múltipla escolha são utilizadas sobretudo nos exames em que muita coisa está em jogo, como concursos vestibulares, provas finais de cursos de graduação e exames próprios dos concursos de ingresso à residência médica ou de obtenção de título de especialista. Esta ampla difusão justifica-se pelo fato de os exames compostos com este tipo de questão preencherem mais completamente os requisitos de validade e de fidedignidade, além de terem vantagens quanto à viabilidade ou factibilidade, particularmente em provas com grande número de candidatos. No entanto, os requisitos de validade e fidedignidade, em especial, somente são preenchidos adequadamente quando se seguem normas próprias das boas práticas de construção de exames e de elaboração dos testes propriamente ditos. Neste artigo se descrevem algumas das boas práticas na elaboração de testes de múltipla escolha, baseadas em fontes da literatura nacional e internacional, bem como na experiência dos autores. Apresenta-se e se discute um conjunto de regras práticas para construir questões de múltipla escolha de boa qualidade no que se refere à forma e ao conteúdo e se comenta como compor tabelas de especificação. Este tipo particular de matriz da avaliação permite verificar o alinhamento entre os temas abordados na prova e os objetivos curriculares ou o que se espera que os estudantes/candidatos dominem, o que configura um importante indicador de validade. Apresenta-se também uma experiência bem-sucedida de trabalho em grupo na organização de exames que utilizam este tipo de questão, como exemplo de desenvolvimento de processo organizado para obtenção de questões de melhor qualidade, que também contribuiu para o desenvolvimento docente no campo de avaliação da aprendizagem. |
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Avaliação Somativa de Habilidades Cognitivas: Experiência Envolvendo Boas Práticas para a Elaboração de Testes de Múltipla Escolha e a Composição de Exames–Questões de Exames–Testes de Aptidão–Cognição–Avaliação Educacional–Docentes–Cursos de Treinamento–Educação MédicaRESUMO As questões objetivas ou testes de múltipla escolha com somente uma alternativa correta constituem um dos métodos mais utilizados em todo o mundo em exames destinados a avaliar habilidades cognitivas, especialmente nas avaliações somativas. Provas que contêm predominantemente questões objetivas de múltipla escolha são utilizadas sobretudo nos exames em que muita coisa está em jogo, como concursos vestibulares, provas finais de cursos de graduação e exames próprios dos concursos de ingresso à residência médica ou de obtenção de título de especialista. Esta ampla difusão justifica-se pelo fato de os exames compostos com este tipo de questão preencherem mais completamente os requisitos de validade e de fidedignidade, além de terem vantagens quanto à viabilidade ou factibilidade, particularmente em provas com grande número de candidatos. No entanto, os requisitos de validade e fidedignidade, em especial, somente são preenchidos adequadamente quando se seguem normas próprias das boas práticas de construção de exames e de elaboração dos testes propriamente ditos. Neste artigo se descrevem algumas das boas práticas na elaboração de testes de múltipla escolha, baseadas em fontes da literatura nacional e internacional, bem como na experiência dos autores. Apresenta-se e se discute um conjunto de regras práticas para construir questões de múltipla escolha de boa qualidade no que se refere à forma e ao conteúdo e se comenta como compor tabelas de especificação. Este tipo particular de matriz da avaliação permite verificar o alinhamento entre os temas abordados na prova e os objetivos curriculares ou o que se espera que os estudantes/candidatos dominem, o que configura um importante indicador de validade. Apresenta-se também uma experiência bem-sucedida de trabalho em grupo na organização de exames que utilizam este tipo de questão, como exemplo de desenvolvimento de processo organizado para obtenção de questões de melhor qualidade, que também contribuiu para o desenvolvimento docente no campo de avaliação da aprendizagem.Associação Brasileira de Educação Médica2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022018000400074Revista Brasileira de Educação Médica v.42 n.4 2018reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-52712015v42n4rb20160065info:eu-repo/semantics/openAccessBollela,Valdes RobertoBorges,Marcos de CarvalhoTroncon,Luiz Ernesto de Almeidapor2018-10-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55022018000400074Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2018-10-24T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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