Tempo utilizando computador como discriminador de obesidade, sedentarismo e fatores de risco cardiovascular em universitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerra,Heloísa Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Brugnoli,Adriana Vieira Macedo, Melo,Raiana Rodrigues Costa, Moriguchi,Emílio Hideyuki, Pattussi,Marcos Pascoal, Costa,Juvenal Soares Dias da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Médica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022022000100202
Resumo: Resumo: Introdução: Os universitários apresentam maior risco de adotar o comportamento sedentário em virtude da própria rotina, a qual requer muito tempo dedicado às aulas e a utilização frequente do computador para os estudos. Essa situação tem se tornado preocupante porque o comportamento sedentário tem sido associado a desfechos adversos em saúde, como mortalidade e doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o tempo despendido com o uso do computador como discriminador da obesidade, do sedentarismo e de fatores de risco cardiovascular em universitários. Método: Trata-se de estudo transversal realizado com 2.275 acadêmicos de cursos da área da saúde de uma fundação pública do estado de Goiás. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário composto por variáveis sociodemográficas, relativas ao curso e a aspectos comportamentais e de saúde. A variável de desfecho foi o tempo utilizando o computador (TC). Identificaram-se o poder discriminatório e os pontos de corte do TC para os desfechos de interesse por meio das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) com IC95%. Resultado: O tempo médio usando o computador para estudos, trabalho ou lazer foi de 3,90 horas/dia para mulheres e 3,82 horas/dia para homens. A área sob a curva ROC entre o TC e o sedentarismo foi de 0,54 (IC95% 0,51-0,58) para mulheres e 0,56 (IC95% 0,50-0,63) para homens. Já para a hipertensão arterial sistêmica (HAS), foi de 0,57 (IC95% 0,50-0,64) para mulheres. Os melhores pontos de corte relacionados a essas condições foram 3,5 e 4,5 horas, respectivamente. Conclusão: O TC apresentou boa capacidade preditiva para discriminar o sedentarismo e a HAS entre universitários. Sugere-se que a diminuição do TC e sua substituição por atividades ativas possam contribuir para a melhoria do perfil de saúde e a qualidade de vida dos acadêmicos.
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