Análise da Intersetorialidade no Programa Saúde na Escola
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022016000200261 |
Resumo: | RESUMO A pesquisa objetivou conhecer e analisar o processo da intersetorialidade no Programa Saúde na Escola (PSE)em um município da região metropolitana de Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que abordou, por meio de entrevista semiestruturada, profissionais da saúde e da educaçãonas 20 primeiras escolas que aderiram ao PSE desde seu lançamento no município. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin, associada ao programa computacional NVivo®, assim como também foi utilizado o diário de campo. A pesquisa revelou que o maior dilema é operar uma política necessariamente intersetorial, explicitada num ambiente com atores que possuem agendas setoriais previamente montadas e sem espaço suficiente para a correta execução da política, o que leva à dificuldade de conciliar os tempos institucionais dos vários setores e o comprometimento e envolvimento setorial, impedindo a sustentabilidade das ações. Mudanças estão sendo implementadas, mas o que se observa é a escassez de capacitação e educação permanente, além da inexistência de protocolos que norteiem o desenvolvimento de ações intersetoriais. |
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Análise da Intersetorialidade no Programa Saúde na EscolaSaúde EscolarEducação MédicaPromoção da SaúdeAção IntersetorialRESUMO A pesquisa objetivou conhecer e analisar o processo da intersetorialidade no Programa Saúde na Escola (PSE)em um município da região metropolitana de Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que abordou, por meio de entrevista semiestruturada, profissionais da saúde e da educaçãonas 20 primeiras escolas que aderiram ao PSE desde seu lançamento no município. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin, associada ao programa computacional NVivo®, assim como também foi utilizado o diário de campo. A pesquisa revelou que o maior dilema é operar uma política necessariamente intersetorial, explicitada num ambiente com atores que possuem agendas setoriais previamente montadas e sem espaço suficiente para a correta execução da política, o que leva à dificuldade de conciliar os tempos institucionais dos vários setores e o comprometimento e envolvimento setorial, impedindo a sustentabilidade das ações. Mudanças estão sendo implementadas, mas o que se observa é a escassez de capacitação e educação permanente, além da inexistência de protocolos que norteiem o desenvolvimento de ações intersetoriais.Associação Brasileira de Educação Médica2016-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022016000200261Revista Brasileira de Educação Médica v.40 n.2 2016reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-52712015v40n2e02642014info:eu-repo/semantics/openAccessFarias,Isabelle Carolline Veríssimo deFranco de Sá,Ronice Maria PereiraFigueiredo,NilcemaMenezes Filho,Abelpor2016-08-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55022016000200261Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2016-08-18T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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