Incidência de acidentes de trabalho relacionada com a não utilização das precauções universais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671993000300006 |
Resumo: | Entrevistados todos (57) os funcionários do serviço de enfermagem de um hospital geral governamental de São Paulo, que sofreram acidentes de trabalho relacionados a materiais pérfuro-cortantes, ou que tiveram contato com sangue ou fluidos corpóreos contaminados no período de janeiro a setembro de 1992. Desses, 15,8% (9) eram enfermeiras, 49,1% (28) auxiliares de enfermagem, 33,3% (19) atendentes de atendentes de enfermagem e 1,8% (1) escriturária, que apresentavam idade inferior a 40 anos. 66,1% possuiam 2º grau completo ou superior e entre 4 a 7 anos de experiência na função. Em relação ao turno de trabalho, 49,1% dos acidentes ocorreram pela manhã e 38,7% durante a noite, principalmente no Pronto Socorro (36,8%). Materiais pérfuro-cortantes foram responsáveis por 71 ,9% dos acidentes, sendo 75,0% entre os auxiliares de enfermagem. Os funcionários acidentados atribuiram a causa do acidente: a fatalidade, ao descuido ou imprudencia da equipe medica e ao reencape de agulhas. Quanto as consequencias, 57,0% dos acidentados por. respingo de secreção nos olhos desenvolveram conjuntivite e uma das funcionárias, Hepatite B. Este estudo mostrou que 78,1 % dos acidentes poderiam ter sido evitados, 57,0% apenas com o uso das Precauções Universais. |
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