Sintomas existenciais versus sintomas patológicos, um problema de rotulagem psiquiátrica: inquérito sobre a vivência de profissionais da saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vietta,Edna Paciência
Data de Publicação: 1987
Outros Autores: Bueno,Sônia Maria Villela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671987000400013
Resumo: A classificação psiquiátrica tem levado à degradação e a segregação social o indivíduo identificado como doente mental, contribuindo para a sua estigmatização. No presente trabalho objetivou-se verificar sintomas emocionais que os docentes de enfermagem consideram normais e anormais; como se percebem dentro deste referencial e como evidenciam o tratamento psiquiátrico. Os resultados evidenciaram que a população estudada considerou como sintomas normais vivenciados: ansiedade, desânimo, depressão, agressividade, angústia, sentimento de culpa, inferioridade e vontade de agredir; não vivenciados, anormais: delírio, alucinação, idéias obsessivas e vontade de matar. Apontaram como sintomas vivenciados com maior intensidade: depressão, sentimento de inferioridade, perseguição e desânimo; 50% da população considera-se equilibrada, a maioria não faz tratamento psicoterápico mas pensa em submeter-se a psicoterapia. Concluiu-se que os docentes foram coerentes com as respostas apresentando um conceito de normalidade dentro de um referencial, num continuum, dando portanto, ao conceito, uma conotação de flexibilidade e relatividade.
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