Vulnerabilidades ocupacionais e percepção de saúde em trabalhadores do SUS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de estudos de população (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982012000100010 |
Resumo: | Este artigo desenvolve uma tipologia de precariedade nos vínculos de trabalho, considerando outras dimensões além daquelas tradicionais, como tipo de vínculo, jornada e rendimento de trabalho. Outros aspectos do local de trabalho e da alocação de tempo em atividades e tarefas fora do ambiente laboral afetam a inserção dos indivíduos no mercado de trabalho. Assim, a partir da flexibilidade do método e da relativamente grande disponibilidade de informações sobre o indivíduo e seu desempenho socioeconômico, a presente investigação recorreu à aplicação do Método Grade of Membership (GoM) aos dados de 1.808 trabalhadores da rede municipal de saúde de Belo Horizonte que participaram de um inquérito epidemiológico em 2009. Foram considerados elegíveis todos os profissionais vinculados ao serviço público municipal de saúde, independente do vínculo empregatício (permanente, temporário, estágio). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (parecer nº 542/07). Os resultados apresentados convergem para as reflexões acerca da crescente constatação da vulnerabilidade dos trabalhadores de saúde em função das condições de trabalho precárias, além de indicaram a relevância da abordagem da atividade de trabalho, no sentido de identificar agentes estressores e outros fatores do ambiente relacionados às situações nocivas e de adoecimento. Algumas características dos indivíduos (idade, sexo, tempo de serviço, etc.) que conformam a população-alvo não são passíveis de ações externas, no entanto, as políticas podem modificar os fatores localizados em torno do núcleo individual. |
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