Livres, libertos e escravos na história da população de Santa Catarina, 1787-1836
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de estudos de população (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982017000300593 |
Resumo: | Resumo O artigo aborda a história da população de Santa Catarina entre 1787 e 1836. A documentação é composta por 12 “mapas” de população. Por meio do uso de instrumentos próprios da demografia histórica, analisam-se as características e transformações da estrutura populacional e econômica da região. A população estudada cresceu, mas com períodos de significativa oscilação. Livres, libertos e escravos apresentavam tendências demográficas diferentes, como o contínuo domínio de mulheres entre livres e libertos e elevadíssima presença de homens entre os cativos. Verificou-se um quadro econômico caracterizado por amplo domínio das atividades agrárias. Os distritos e freguesias com maior proporção de fábricas de farinha e engenhocas de açúcar apresentavam as maiores participações de escravos. Já as localidades com menos engenhos registravam as menores participações de escravos. Constata-se, portanto, a constituição de uma estrutura populacional resultante da concorrência e associação entre o campesinato e a escravidão. Neste quadro, os pequenos agricultores com escravos eram comuns. |
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Livres, libertos e escravos na história da população de Santa Catarina, 1787-1836Santa CatarinaHistória da populaçãoEscravidãoResumo O artigo aborda a história da população de Santa Catarina entre 1787 e 1836. A documentação é composta por 12 “mapas” de população. Por meio do uso de instrumentos próprios da demografia histórica, analisam-se as características e transformações da estrutura populacional e econômica da região. A população estudada cresceu, mas com períodos de significativa oscilação. Livres, libertos e escravos apresentavam tendências demográficas diferentes, como o contínuo domínio de mulheres entre livres e libertos e elevadíssima presença de homens entre os cativos. Verificou-se um quadro econômico caracterizado por amplo domínio das atividades agrárias. Os distritos e freguesias com maior proporção de fábricas de farinha e engenhocas de açúcar apresentavam as maiores participações de escravos. Já as localidades com menos engenhos registravam as menores participações de escravos. Constata-se, portanto, a constituição de uma estrutura populacional resultante da concorrência e associação entre o campesinato e a escravidão. Neste quadro, os pequenos agricultores com escravos eram comuns.Associação Brasileira de Estudos Populacionais2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982017000300593Revista Brasileira de Estudos de População v.34 n.3 2017reponame:Revista brasileira de estudos de população (Online)instname:Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)instacron:ABEP10.20947/s0102-3098a0028info:eu-repo/semantics/openAccessGomes,Luciano Costapor2018-01-08T00:00:00Zoai:scielo:S0102-30982017000300593Revistahttps://rebep.org.br/revistahttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editora@rebep.org.br1980-55190102-3098opendoar:2018-01-08T00:00Revista brasileira de estudos de população (Online) - Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)false |
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