Relação entre tamanho e estrutura da rede de apoio e o tempo individual dedicado à atenção ao idoso na cidade de São Paulo, 2000

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa,Cristiane Silva
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Queiroz,Bernardo Lanza, Fazito,Dimitri
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de estudos de população (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982016000100075
Resumo: O presente artigo investiga como o tamanho e a estrutura da rede social do idoso influenciam a atenção que lhe é dedicada por cada indivíduo de sua rede. Para tanto, foram criados dois índices de atenção ao idoso, a partir de dados da Pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe (Sabe) para a cidade de São Paulo, em 2000, e utilizados modelos de regressão logística ordenados. Considerou-se que a atenção dedicada ao idoso requer tempo e comunicação e que sua rede de apoio engloba tanto os corresidentes quanto seus filhos e irmãos não corresidentes e demais pessoas não corresidentes que possuem alguma relação com o idoso. Utilizando modelos de regressão logística ordenados, encontraram-se associações entre a atenção que cada indivíduo dedica ao idoso e as variáveis que designam a estrutura e o tamanho familiar. Constatou-se que a atenção e o tempo dedicado ao idoso, além de relacionados às características das pessoas envolvidas, a estrutura e o tamanho da rede, estão também associados à estrutura, tamanho e características das redes sociais dessas pessoas. Por exemplo, uma rede maior implica que o idoso recebe menos atenção de cada membro dela. A pessoa que casou apenas uma vez tem maior chance de receber níveis mais elevados de atenção. Uma maior proporção de filhas na prole implica que estas assumem a maior parte da responsabilidade, enquanto outros membros da rede são menos presentes.
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