Transição para a vida adulta no Brasil: análise comparada entre 1970 e 2000
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de estudos de população (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982008000100003 |
Resumo: | A transição para a vida adulta é um momento-chave do curso de vida dos sujeitos. É uma fase marcada por importantes mudanças de status, como a passagem de estudante para trabalhador, de membro dependente de um domicílio para chefe de domicílio, de solteiro para pessoa em união, de filho(a) para pai ou mãe. A partir da aplicação de uma metodologia nova, que mede mudanças na estrutura do curso de vida, desenvolvida por pesquisadores associados à IUSSP, comparou-se a transição para a vida adulta no Brasil em dois momentos, 1970 e 2000, segundo a renda domiciliar per capita, a situação de domicílio e o sexo dos indivíduos. Em síntese, a técnica - conhecida como análise de entropia de combinações de status de coortes sintéticas - consiste em construir índices que combinam a proporção de pessoas em determinada idade que freqüentam escola, trabalham e formaram família, ou não. A partir dos resultados é possível identificar quando a transição para a vida adulta começa e termina, bem como quando atinge um pico. O recurso gráfico permite visualizar que, partindo de idades mais próximas à infância (quando a maioria das pessoas encontra-se em uma combinação de status bem característica: estudante, não trabalha, é membro dependente no domicílio, sem experiência conjugal e sem filhos), em direção à adolescência/juventude, em algum ponto o índice de entropia aumenta significativamente, o que evidencia mudança de status, sinalizando o início da passagem para a vida adulta. O que se explora nesse texto são as desigualdades nos marcos temporais e na extensão da transição para a vida adulta de jovens de diferentes estratos de renda, segundo o sexo. |
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