Relação entre saúde mental e uso de substâncias psicoativas em escolares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes,Beatrice Fogolin
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Russo,Letícia Xander, Bondezan,Kezia de Lucas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de estudos de população (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982022000100181
Resumo: Resumo A adolescência é uma fase do desenvolvimento de grande exposição e vulnerabilidade a comportamentos de risco, como os relacionados às substâncias psicoativas. Devido ao elevado número de usuários e a experimentação precoce dessas substâncias, há um interesse crescente em identificar os fatores de risco e mecanismos subjacentes associados a esse comportamento. Nesse sentido, o presente artigo busca analisar a relação entre o estado de saúde mental e a experimentação e frequência do uso de drogas lícitas (álcool e tabaco) em escolares. Foram consideradas três variáveis de saúde mental: insônia, solidão e ausência de amigos. Com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, o modelo de regressão logit ordenado foi estimado. As características individuais, o contexto familiar e a região de residência foram incluídas no modelo como covariáveis. Observou-se uma menor probabilidade de nunca ter experimentado substâncias psicoativas, tanto álcool quanto cigarro, em escolares que se sentem sozinhos e apresentam dificuldades para dormir. Além disso, solidão e insônia foram relacionadas com maior frequência ao uso dessas substâncias. Tais resultados fornecem evidências da importância de integrar a saúde mental às políticas públicas e práticas educativas de prevenção e redução do uso de substâncias psicoativas na adolescência.
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