Galeria: morros velados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista dObra[s] |
Texto Completo: | https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/223 |
Resumo: | As favelas, além de pertencerem ao patrimônio cultural e artístico do Rio de Janeiro, crescem de forma espontânea no inconsciente dos artistas, formando novas constelações no imaginário das cidades. Ao mesmo tempo visíveis e invisíveis, mutantes e estáveis, são sonhadas antes de serem vistas, sentidas antes de serem visitadas. Ao condensar, como num sonho surrealista, as imagens de favelas publicadas pelos turistas ao voltar do Rio de Janeiro, Luiz Pizarro reintegraessas imagens dispersas ao seu processo criativo. O que ia embora com os “gringos” é reaproveitado para constituir uma nova camada, velada, da arquitetônica imaginária desses nãolugares urbanísticos. A própria estética do lugar é meticulosamente transformada em uma refavelização da tela. Esses espaços outros, habitados e planejados pelo outro, passam aser invadidos também pelo artista-bricoleur que soube reaproveitar os restos e pedaços de espaços e de visões alheias para realizar seus morros “re-velados”, parafinas de favelasou paisagens sob a neblina (...) |
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Galeria: morros veladosAs favelas, além de pertencerem ao patrimônio cultural e artístico do Rio de Janeiro, crescem de forma espontânea no inconsciente dos artistas, formando novas constelações no imaginário das cidades. Ao mesmo tempo visíveis e invisíveis, mutantes e estáveis, são sonhadas antes de serem vistas, sentidas antes de serem visitadas. Ao condensar, como num sonho surrealista, as imagens de favelas publicadas pelos turistas ao voltar do Rio de Janeiro, Luiz Pizarro reintegraessas imagens dispersas ao seu processo criativo. O que ia embora com os “gringos” é reaproveitado para constituir uma nova camada, velada, da arquitetônica imaginária desses nãolugares urbanísticos. A própria estética do lugar é meticulosamente transformada em uma refavelização da tela. Esses espaços outros, habitados e planejados pelo outro, passam aser invadidos também pelo artista-bricoleur que soube reaproveitar os restos e pedaços de espaços e de visões alheias para realizar seus morros “re-velados”, parafinas de favelasou paisagens sob a neblina (...)Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda - Abepem2010-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/22310.26563/dobras.v4i8.223dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda; v. 4 n. 8 (2010); 26-272358-00031982-0313reponame:Revista dObra[s]instname:Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (Abepem)instacron:ABEPEMporhttps://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/223/222Copyright (c) 2020 Stéphane Malysseinfo:eu-repo/semantics/openAccessMalysse, Stéphane2017-08-04T20:02:22Zoai:ojs.dobras.emnuvens.com.br:article/223Revistahttps://dobras.emnuvens.com.br/dobras/indexONGhttps://dobras.emnuvens.com.br/dobras/oaidobras.abepem@gmail.com2358-00031982-0313opendoar:2023-01-12T16:05:22.218635Revista dObra[s] - Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda (Abepem)true |
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