Simulação dos impactos climáticos da desertificação do Nordeste brasileiro
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Engenharia Sanitaria e Ambiental |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522019000501037 |
Resumo: | RESUMO O comportamento climático do Nordeste brasileiro (NEB) foi simulado considerando um cenário onde toda a sua área de Caatinga foi substituída por Deserto. A precipitação sofreu uma redução na região em quase todos os meses do ano, principalmente sobre o setor da Caatinga. A evapotranspiração apresentou decréscimos de grande magnitude ao longo de todo o ano, principalmente durante a estação chuvosa. O escoamento superficial apresentou acréscimos de forma geral, indicando uma diminuição da água extraída pelas raízes das plantas. A temperatura do ar foi a variável mais afetada, com elevações de até 6°C em algumas regiões e um aumento médio de aproximadamente 3°C para a área da Caatinga. Além disso, verificou-se a existência de um mecanismo restaurador associado à convergência de umidade que atuou no favorecimento da precipitação, embora insuficiente para evitar sua redução no NEB. |
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Simulação dos impactos climáticos da desertificação do Nordeste brasileiroCCM3-IBIScaatingamudanças climáticasmodelagem atmosféricamodelagem de ecossistemasRESUMO O comportamento climático do Nordeste brasileiro (NEB) foi simulado considerando um cenário onde toda a sua área de Caatinga foi substituída por Deserto. A precipitação sofreu uma redução na região em quase todos os meses do ano, principalmente sobre o setor da Caatinga. A evapotranspiração apresentou decréscimos de grande magnitude ao longo de todo o ano, principalmente durante a estação chuvosa. O escoamento superficial apresentou acréscimos de forma geral, indicando uma diminuição da água extraída pelas raízes das plantas. A temperatura do ar foi a variável mais afetada, com elevações de até 6°C em algumas regiões e um aumento médio de aproximadamente 3°C para a área da Caatinga. Além disso, verificou-se a existência de um mecanismo restaurador associado à convergência de umidade que atuou no favorecimento da precipitação, embora insuficiente para evitar sua redução no NEB.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES2019-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522019000501037Engenharia Sanitaria e Ambiental v.24 n.5 2019reponame:Engenharia Sanitaria e Ambientalinstname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABES10.1590/s1413-41522019164751info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues,Talmo Manhães de FrançaSenna,Mônica Carneiro AlvesCataldi,Marciopor2019-11-22T00:00:00Zoai:scielo:S1413-41522019000501037Revistahttp://www.scielo.br/esaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||esa@abes-dn.org.br1809-44571413-4152opendoar:2019-11-22T00:00Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false |
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RESUMO O comportamento climático do Nordeste brasileiro (NEB) foi simulado considerando um cenário onde toda a sua área de Caatinga foi substituída por Deserto. A precipitação sofreu uma redução na região em quase todos os meses do ano, principalmente sobre o setor da Caatinga. A evapotranspiração apresentou decréscimos de grande magnitude ao longo de todo o ano, principalmente durante a estação chuvosa. O escoamento superficial apresentou acréscimos de forma geral, indicando uma diminuição da água extraída pelas raízes das plantas. A temperatura do ar foi a variável mais afetada, com elevações de até 6°C em algumas regiões e um aumento médio de aproximadamente 3°C para a área da Caatinga. Além disso, verificou-se a existência de um mecanismo restaurador associado à convergência de umidade que atuou no favorecimento da precipitação, embora insuficiente para evitar sua redução no NEB. |
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