Análises espaciais de doenças diarreicas e sua relação com o monitoramento ambiental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Forgiarini,Francisco Rossarolla
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pachaly,Robson Leo, Favaretto,Jean
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia Sanitaria e Ambiental
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522018000500963
Resumo: RESUMO A urbanização no Brasil, em geral, causa diversos problemas ambientais e sociais, destacando-se os de saúde pública. O presente estudo analisou o uso de ferramentas de geoprocessamento que podem ajudar a compreender a relação entre a qualidade da água em rios e a incidência de doenças diarreicas agudas. Em um município brasileiro, realizou-se o monitoramento ambiental em pontos de um rio urbano, buscou-se informações quanto às doenças diarreicas e utilizaram-se as ferramentas de geoprocessamento: análises de distribuição espacial com a ferramenta distância mais próxima e a estimativa de densidade kernel; e análises de aglomerados com a média do vizinho mais próximo e a função K de Ripley. Entre os resultados, destaca-se: o ponto com a pior qualidade da água agrupou a maioria dos casos de doenças diarreicas, corroborando a associação clássica que relaciona este resultado às piores condições de vida; entre as ferramentas utilizadas, a estimativa de densidade kernel possibilitou a visualização espacial da aglomeração dos casos de diarreia; e a função K de Ripley comprovou estatisticamente essa aglomeração. As informações do monitoramento ambiental dos rios contribuem para identificar as possíveis causas das doenças diarreicas. As análises espaciais realizadas podem ser replicadas em outros municípios com o objetivo de identificar áreas de risco às doenças diarreicas que possibilitem ações de prevenção.
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