Desastres como oportunidade de implementação de políticas de gerenciamento de resíduos de construção e demolição no Brasil: chuvas de Nova Friburgo (RJ), 2011

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scatolini,Fabio
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Bandeira,Renata Albergaria de Mello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia Sanitaria e Ambiental
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522020000500739
Resumo: RESUMO Desastres naturais envolvem, com frequência, múltiplos esforços nas fases de resposta e resiliência. Um dos desafios que surgem nessas ocasiões é o de reaproveitar detritos - na sua maioria compostos por resíduos sólidos de baixo nível de contaminação, mas de pouco interesse comercial, devido às dificuldades envolvidas no seu recolhimento e segregação. Este artigo busca mostrar que tal tarefa pode contribuir beneficamente para a logística humanitária (LH) em países que já tenham uma regulamentação em vigor quanto ao gerenciamento de resíduos de construção e demolição (RCD). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil é apresentada e comentada, bem como as principais normas e tecnologias para o tratamento de RCD, existentes há duas décadas, mas que apenas recentemente vêm sendo oferecidas por meio de máquinas menores em tamanho, escala de processamento e consumo de energia, permitindo o tratamento desses resíduos também em situações emergenciais. A seguir, mostra-se como a ocorrência de um desastre pode auxiliar cidades atingidas a se adequarem mais rapidamente à regulamentação enquanto gera, a partir dos detritos, subprodutos de maior valor agregado, com potencial de utilização no esforço de reconstrução tanto de obras públicas quanto privadas. Utilizou-se como estudo de caso o evento de chuvas em excesso ocorrido na cidade de Nova Friburgo, nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011. Conclui-se que uma grande oportunidade está sendo desperdiçada, também para se diminuir o stress pós-traumático, tanto pelas comunidades atingidas como por quem planeja ou executa ações de resposta e resiliência pós-desastres naturais.
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