Avaliação da energia incorporada e da emissão de CO2 em recipientes para refrigerantes: PET versus vidro
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Engenharia Sanitaria e Ambiental |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522019000501027 |
Resumo: | RESUMO Este artigo busca avaliar e comparar qual material (PET ou vidro) proporciona um ciclo de vida mais sustentável para os recipientes utilizados no envase de refrigerantes. Foram comparados quatro recipientes de vidro - três retornáveis e um descartável - com cinco recipientes em polietileno tereftalato (PET) - três descartáveis produzidos com material virgem, um descartável produzido com 20% de material reciclado e um retornável (RefPET). Utilizou-se como ferramenta o programa CES-Selector/EcoAudit, o qual considera cinco etapas principais do ciclo de vida do produto - material (obtenção de matéria-prima), produção, transporte, uso e descarte. Os indicadores resultantes foram a energia incorporada e a quantidade de CO2 emitida. Os resultados, para cada 1.000 L de refrigerante envasado, comprovam que a reutilização do recipiente é a escolha ambientalmente mais correta e mostram que, nas garrafas de PET, quanto maior a capacidade do recipiente, menor a quantidade de material de PET utilizado, menor a energia incorporada e menor a emissão de CO2. Por outro lado, para as garrafas de vidro, o resultado é oposto, ou seja, quanto maior a capacidade do recipiente, maior a quantidade de material utilizado, maior a energia incorporada e maior será a quantidade de CO2 emitida. Considerando a energia incorporada e o CO2 gerado, o resultado final mostra que, para envasar pequenos volumes (vidro de 290 mL e PET de 250 mL), os recipientes de vidro apresentam resultados melhores, enquanto, para envasar volumes maiores (acima de 600 mL), os recipientes de PET são os mais indicados. |
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