Influência da deposição seca e da modificação em dispositivo de desvio automático sobre a qualidade da água de chuva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Selma Thaís Bruno da
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Araújo,Luttemberg Ferreira de, Silva,Thais Tainan Santos da, Santos,Sylvana Melo dos, Gavazza,Savia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia Sanitaria e Ambiental
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522022000200385
Resumo: RESUMO No semiárido brasileiro, o armazenamento da água de chuva dá-se historicamente por meio de cisternas, e o aproveitamento inclui o consumo humano. Qualidade do ar atmosférico, deposição seca e manejo são importantes fatores que afetam a qualidade da água. Barreiras sanitárias contribuem para minimizar a entrada de poluentes em cisternas e são fundamentais para a manutenção da qualidade da água da chuva, possibilitando a ampliação do uso da água para fins restritivos. Nesta pesquisa, na primeira etapa, avaliou-se o desempenho de um dispositivo de desvio dos primeiros milímetros de água de chuva na retenção de poluentes, após intervalo de deposição seca de até 15 dias. Na segunda etapa, foi feita uma modificação em sua configuração original, visando aprimorar a retenção de materiais flotantes em seu interior. Na primeira etapa, observou-se que a contaminação da água de chuva aumentou ao longo dos dias de deposição. Obteve-se aumento da cor verdadeira a partir do sexto dia sem precipitação, e a maior eficiência na retenção desse parâmetro foi de 66,6%. Para a turbidez, apenas um dia de deposição seca foi suficiente para desenquadrar a qualidade da água de chuva para fins potáveis, apesar da boa eficiência de remoção de turbidez (acima de 90%). Dessa forma, os resultados da fase 1 mostram que o dispositivo deve ser esvaziado após cada dia de deposição seca. Os resultados da segunda etapa demonstraram que a modificação na configuração do dispositivo resultou em melhoria na eficiência de remoção de cor verdadeira (22,8%), turbidez (13,0%) e coliformes totais (99,4%).
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