Avaliação do parâmetro transmissividade de LNAPLs para caracterização de áreas contaminadas no estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Engenharia Sanitaria e Ambiental |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522021000601085 |
Resumo: | RESUMO Fases líquidas não aquosas leves (LNAPL), como combustíveis líquidos, estão presentes em muitas áreas contaminadas. Para o gerenciamento dessas áreas, é importante conhecer a mobilidade desse produto, a fim de subsidiar decisões sobre sistemas de remediação e avaliação de risco. Uma alternativa para quantificar a mobilidade é o parâmetro transmissividade de LNAPL, ainda pouco aplicado no Brasil. Esse trabalho avaliou a aplicabilidade desse parâmetro em diferentes áreas contaminadas por LNAPL. Foram realizados testes em três áreas com litologias, tipos de contaminantes e históricos de contaminação distintos. Em alguns testes, não foi possível determinar a transmissividade de LNAPL devido à instabilidade do nível de fluidos, por consequência da operação de sistemas de bombeamento e precipitação, além de problemas operacionais durante a realização do teste. Apesar de ser um teste simples, em alguns casos, a determinação de transmissividade de LNAPL pode ser inviável, principalmente para LNAPL de baixa mobilidade por requerer testes mais prolongados. Os principais fatores determinantes no valor de transmissividade de LNAPL foram a litologia, a posição do poço na pluma e a posição do nível d’água em relação a série histórica. Assim, a transmissividade de LNAPL pode ser um parâmetro útil no gerenciamento de áreas contaminadas, cuja interpretação deve ser feita de forma cautelosa e integrada com outros dados de investigação da área. |
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Avaliação do parâmetro transmissividade de LNAPLs para caracterização de áreas contaminadas no estado de São Paulocontaminantes orgânicosfase livremobilidadeágua subterrâneamonitoramentoRESUMO Fases líquidas não aquosas leves (LNAPL), como combustíveis líquidos, estão presentes em muitas áreas contaminadas. Para o gerenciamento dessas áreas, é importante conhecer a mobilidade desse produto, a fim de subsidiar decisões sobre sistemas de remediação e avaliação de risco. Uma alternativa para quantificar a mobilidade é o parâmetro transmissividade de LNAPL, ainda pouco aplicado no Brasil. Esse trabalho avaliou a aplicabilidade desse parâmetro em diferentes áreas contaminadas por LNAPL. Foram realizados testes em três áreas com litologias, tipos de contaminantes e históricos de contaminação distintos. Em alguns testes, não foi possível determinar a transmissividade de LNAPL devido à instabilidade do nível de fluidos, por consequência da operação de sistemas de bombeamento e precipitação, além de problemas operacionais durante a realização do teste. Apesar de ser um teste simples, em alguns casos, a determinação de transmissividade de LNAPL pode ser inviável, principalmente para LNAPL de baixa mobilidade por requerer testes mais prolongados. Os principais fatores determinantes no valor de transmissividade de LNAPL foram a litologia, a posição do poço na pluma e a posição do nível d’água em relação a série histórica. Assim, a transmissividade de LNAPL pode ser um parâmetro útil no gerenciamento de áreas contaminadas, cuja interpretação deve ser feita de forma cautelosa e integrada com outros dados de investigação da área.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES2021-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522021000601085Engenharia Sanitaria e Ambiental v.26 n.6 2021reponame:Engenharia Sanitaria e Ambientalinstname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABES10.1590/s1413-415220200214info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,Marcos Vinícius CorrêaLeite,Ellen Caroline PugliaPede,Marco Aurelio ZequimShinzato,Mirian ChiekoFreitas,Juliana Gardenallipor2021-12-02T00:00:00Zoai:scielo:S1413-41522021000601085Revistahttp://www.scielo.br/esaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||esa@abes-dn.org.br1809-44571413-4152opendoar:2021-12-02T00:00Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false |
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