Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Luiz Galdino
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva,Daniele Campos, Oliveira,Letícia Maria, Florencio,Lourdinha, Gavazza,Savia, Kato,Mario Takayuki
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia Sanitaria e Ambiental
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017000200391
Resumo: RESUMO: Avaliou-se a degradação anaeróbia do alquilbenzeno linear sulfonato (LAS) e seus homólogos em experimento em escala de laboratório. Foi usado lodo disperso para minimizar o efeito da adsorção. Em primeiro lugar, determinaram-se a maior concentração de LAS (substrato) e a menor concentração de etanol (cossubstrato) que manteriam os micro-organismos ativos, resultando em 25 e 200 mg.L-1, nessa ordem. Posteriormente, o experimento (90 dias) foi realizado em um reator somente com etanol (controle) e outro (reator teste, triplicata) com ambos os substratos nas concentrações anteriores. Os micro-organismos apresentaram crescimento exponencial em 48 h para os 2 reatores; não ocorreu toxicidade pelo LAS no reator teste durante esse período inicial, quando o etanol foi todo consumido. Após então, houve decréscimo de micro-organismos, indicando possível toxicidade por LAS ou intermediários. Observou-se também a diminuição ou ausência da produção de ácidos graxos voláteis e de metano. Portanto, com lodo disperso, a maior parcela da remoção foi por conta da biodegradação, porém, com formação de intermediários que não o acetato nem o metano, apontando a inibição à acidogênese e à metanogênese. Ao final, a remoção do LAS foi de 35% por biodegradação e apenas 0,35% por adsorção ao lodo. A ordem preferencial de biodegradação para os homólogos foi de C13 para C12, C11 e C10, com percentual de degradação em relação à massa inicial de 49, 31, 24 e 17%, respectivamente. A mesma ordem deu-se para a adsorção, da maior para a menor cadeia alquílica, sendo a remoção por adsorção de 0,85; 0,32; 0,13 e 0,01%, respectivamente.
id ABES-1_f23203563087817aca2726d370093a11
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-41522017000200391
network_acronym_str ABES-1
network_name_str Engenharia Sanitaria e Ambiental
repository_id_str
spelling Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio dispersoadsorçãobiodegradação aeróbia e anaeróbiahomólogosinibiçãosurfatanteRESUMO: Avaliou-se a degradação anaeróbia do alquilbenzeno linear sulfonato (LAS) e seus homólogos em experimento em escala de laboratório. Foi usado lodo disperso para minimizar o efeito da adsorção. Em primeiro lugar, determinaram-se a maior concentração de LAS (substrato) e a menor concentração de etanol (cossubstrato) que manteriam os micro-organismos ativos, resultando em 25 e 200 mg.L-1, nessa ordem. Posteriormente, o experimento (90 dias) foi realizado em um reator somente com etanol (controle) e outro (reator teste, triplicata) com ambos os substratos nas concentrações anteriores. Os micro-organismos apresentaram crescimento exponencial em 48 h para os 2 reatores; não ocorreu toxicidade pelo LAS no reator teste durante esse período inicial, quando o etanol foi todo consumido. Após então, houve decréscimo de micro-organismos, indicando possível toxicidade por LAS ou intermediários. Observou-se também a diminuição ou ausência da produção de ácidos graxos voláteis e de metano. Portanto, com lodo disperso, a maior parcela da remoção foi por conta da biodegradação, porém, com formação de intermediários que não o acetato nem o metano, apontando a inibição à acidogênese e à metanogênese. Ao final, a remoção do LAS foi de 35% por biodegradação e apenas 0,35% por adsorção ao lodo. A ordem preferencial de biodegradação para os homólogos foi de C13 para C12, C11 e C10, com percentual de degradação em relação à massa inicial de 49, 31, 24 e 17%, respectivamente. A mesma ordem deu-se para a adsorção, da maior para a menor cadeia alquílica, sendo a remoção por adsorção de 0,85; 0,32; 0,13 e 0,01%, respectivamente.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017000200391Engenharia Sanitaria e Ambiental v.22 n.2 2017reponame:Engenharia Sanitaria e Ambientalinstname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABES10.1590/s1413-41522016153982info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Luiz GaldinoSilva,Daniele CamposOliveira,Letícia MariaFlorencio,LourdinhaGavazza,SaviaKato,Mario Takayukipor2017-03-29T00:00:00Zoai:scielo:S1413-41522017000200391Revistahttp://www.scielo.br/esaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||esa@abes-dn.org.br1809-44571413-4152opendoar:2017-03-29T00:00Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false
dc.title.none.fl_str_mv Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
title Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
spellingShingle Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
Silva,Luiz Galdino
adsorção
biodegradação aeróbia e anaeróbia
homólogos
inibição
surfatante
title_short Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
title_full Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
title_fullStr Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
title_full_unstemmed Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
title_sort Degradação dos homólogos do alquilbenzeno linear sulfonato em lodo anaeróbio disperso
author Silva,Luiz Galdino
author_facet Silva,Luiz Galdino
Silva,Daniele Campos
Oliveira,Letícia Maria
Florencio,Lourdinha
Gavazza,Savia
Kato,Mario Takayuki
author_role author
author2 Silva,Daniele Campos
Oliveira,Letícia Maria
Florencio,Lourdinha
Gavazza,Savia
Kato,Mario Takayuki
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Luiz Galdino
Silva,Daniele Campos
Oliveira,Letícia Maria
Florencio,Lourdinha
Gavazza,Savia
Kato,Mario Takayuki
dc.subject.por.fl_str_mv adsorção
biodegradação aeróbia e anaeróbia
homólogos
inibição
surfatante
topic adsorção
biodegradação aeróbia e anaeróbia
homólogos
inibição
surfatante
description RESUMO: Avaliou-se a degradação anaeróbia do alquilbenzeno linear sulfonato (LAS) e seus homólogos em experimento em escala de laboratório. Foi usado lodo disperso para minimizar o efeito da adsorção. Em primeiro lugar, determinaram-se a maior concentração de LAS (substrato) e a menor concentração de etanol (cossubstrato) que manteriam os micro-organismos ativos, resultando em 25 e 200 mg.L-1, nessa ordem. Posteriormente, o experimento (90 dias) foi realizado em um reator somente com etanol (controle) e outro (reator teste, triplicata) com ambos os substratos nas concentrações anteriores. Os micro-organismos apresentaram crescimento exponencial em 48 h para os 2 reatores; não ocorreu toxicidade pelo LAS no reator teste durante esse período inicial, quando o etanol foi todo consumido. Após então, houve decréscimo de micro-organismos, indicando possível toxicidade por LAS ou intermediários. Observou-se também a diminuição ou ausência da produção de ácidos graxos voláteis e de metano. Portanto, com lodo disperso, a maior parcela da remoção foi por conta da biodegradação, porém, com formação de intermediários que não o acetato nem o metano, apontando a inibição à acidogênese e à metanogênese. Ao final, a remoção do LAS foi de 35% por biodegradação e apenas 0,35% por adsorção ao lodo. A ordem preferencial de biodegradação para os homólogos foi de C13 para C12, C11 e C10, com percentual de degradação em relação à massa inicial de 49, 31, 24 e 17%, respectivamente. A mesma ordem deu-se para a adsorção, da maior para a menor cadeia alquílica, sendo a remoção por adsorção de 0,85; 0,32; 0,13 e 0,01%, respectivamente.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017000200391
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017000200391
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/s1413-41522016153982
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
dc.source.none.fl_str_mv Engenharia Sanitaria e Ambiental v.22 n.2 2017
reponame:Engenharia Sanitaria e Ambiental
instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
instacron:ABES
instname_str Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
instacron_str ABES
institution ABES
reponame_str Engenharia Sanitaria e Ambiental
collection Engenharia Sanitaria e Ambiental
repository.name.fl_str_mv Engenharia Sanitaria e Ambiental - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)
repository.mail.fl_str_mv ||esa@abes-dn.org.br
_version_ 1754213194653499392