Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente. Rejeitos de mineração de carvão foram coletados em minas da região carbonífera do sul de Santa Catarina e caracterizados através da análise elementar (CHNS) e análise termogravimétrica (TGA). O rejeito foi submetido à calcinação (800oC, por 1 hora) para obtenção dos óxidos, cujos resultados indicaram a presença majoritária de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. O rejeito calcinado foi utilizado em estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III) em solução aquosa. Os resultados permitiram indicar que a adsorção dos íons de metais foi dependente do pH da solução. O modelo de pseudo segunda-ordem foi o que melhor correlacionou os dados cinéticos experimentais para todos os íons de metais estudados. A isoterma de Langmuir forneceu o melhor ajuste para os dados de adsorção experimental dos íons, revelando a capacidade máxima de adsorção de 1,963 mg g-1 para Mn (II), 0,907 mg g-1 para Zn (II), 0,434 mg g-1 para Fe (III) e 0,240 mg g-1 para Cu (II). A partir dos dados de adsorção, obteve-se a eficiência de remoção de 64% a 89% para Mn (II), 42 % a 78% para Zn (II), 12% a 33% para Fe (III) e 16% a 30% para Cu (II). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que o rejeito de mineração de carvão poderia ser utilizado como um possível adsorvente para remoção de metais em ambientes aquáticos contaminados. |
id |
ABES-2_101e1b75f50b2ed42d6a7d9fb652d891 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.rbciamb.com.br:article/316 |
network_acronym_str |
ABES-2 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorventerejeito de mineração de carvão; adsorção, íons de metais.O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente. Rejeitos de mineração de carvão foram coletados em minas da região carbonífera do sul de Santa Catarina e caracterizados através da análise elementar (CHNS) e análise termogravimétrica (TGA). O rejeito foi submetido à calcinação (800oC, por 1 hora) para obtenção dos óxidos, cujos resultados indicaram a presença majoritária de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. O rejeito calcinado foi utilizado em estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III) em solução aquosa. Os resultados permitiram indicar que a adsorção dos íons de metais foi dependente do pH da solução. O modelo de pseudo segunda-ordem foi o que melhor correlacionou os dados cinéticos experimentais para todos os íons de metais estudados. A isoterma de Langmuir forneceu o melhor ajuste para os dados de adsorção experimental dos íons, revelando a capacidade máxima de adsorção de 1,963 mg g-1 para Mn (II), 0,907 mg g-1 para Zn (II), 0,434 mg g-1 para Fe (III) e 0,240 mg g-1 para Cu (II). A partir dos dados de adsorção, obteve-se a eficiência de remoção de 64% a 89% para Mn (II), 42 % a 78% para Zn (II), 12% a 33% para Fe (III) e 16% a 30% para Cu (II). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que o rejeito de mineração de carvão poderia ser utilizado como um possível adsorvente para remoção de metais em ambientes aquáticos contaminados.Zeppelini Publishers2012-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online); n. 25 (2012): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - Setembro; 48-59Brazilian Journal of Environmental Sciences (Online); No. 25 (2012): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - September; 48-592176-94781808-4524reponame:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABESporhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316/265Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)info:eu-repo/semantics/openAccessGeremias, ReginaldoLaus, RogérioFávere, Valfredo Tadeu dePedrosa, Rozangela Curi2020-10-18T21:50:05Zoai:ojs.www.rbciamb.com.br:article/316Revistahttp://www.rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMBhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/oairbciamb@abes-dn.org.br||2176-94781804-4524opendoar:2020-10-18T21:50:05Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
title |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
spellingShingle |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente Geremias, Reginaldo rejeito de mineração de carvão; adsorção, íons de metais. |
title_short |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
title_full |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
title_fullStr |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
title_full_unstemmed |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
title_sort |
Adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente |
author |
Geremias, Reginaldo |
author_facet |
Geremias, Reginaldo Laus, Rogério Fávere, Valfredo Tadeu de Pedrosa, Rozangela Curi |
author_role |
author |
author2 |
Laus, Rogério Fávere, Valfredo Tadeu de Pedrosa, Rozangela Curi |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Geremias, Reginaldo Laus, Rogério Fávere, Valfredo Tadeu de Pedrosa, Rozangela Curi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
rejeito de mineração de carvão; adsorção, íons de metais. |
topic |
rejeito de mineração de carvão; adsorção, íons de metais. |
description |
O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III), utilizando rejeito de mineração de carvão como adsorvente. Rejeitos de mineração de carvão foram coletados em minas da região carbonífera do sul de Santa Catarina e caracterizados através da análise elementar (CHNS) e análise termogravimétrica (TGA). O rejeito foi submetido à calcinação (800oC, por 1 hora) para obtenção dos óxidos, cujos resultados indicaram a presença majoritária de SiO2, Al2O3 e Fe2O3. O rejeito calcinado foi utilizado em estudos de adsorção de íons Cu (II), Mn (II), Zn (II) e Fe (III) em solução aquosa. Os resultados permitiram indicar que a adsorção dos íons de metais foi dependente do pH da solução. O modelo de pseudo segunda-ordem foi o que melhor correlacionou os dados cinéticos experimentais para todos os íons de metais estudados. A isoterma de Langmuir forneceu o melhor ajuste para os dados de adsorção experimental dos íons, revelando a capacidade máxima de adsorção de 1,963 mg g-1 para Mn (II), 0,907 mg g-1 para Zn (II), 0,434 mg g-1 para Fe (III) e 0,240 mg g-1 para Cu (II). A partir dos dados de adsorção, obteve-se a eficiência de remoção de 64% a 89% para Mn (II), 42 % a 78% para Zn (II), 12% a 33% para Fe (III) e 16% a 30% para Cu (II). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que o rejeito de mineração de carvão poderia ser utilizado como um possível adsorvente para remoção de metais em ambientes aquáticos contaminados. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-09-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316 |
url |
https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/316/265 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Zeppelini Publishers |
publisher.none.fl_str_mv |
Zeppelini Publishers |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online); n. 25 (2012): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - Setembro; 48-59 Brazilian Journal of Environmental Sciences (Online); No. 25 (2012): RBCIAMB - ISSN 2176-9478 - September; 48-59 2176-9478 1808-4524 reponame:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) instacron:ABES |
instname_str |
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) |
instacron_str |
ABES |
institution |
ABES |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbciamb@abes-dn.org.br|| |
_version_ |
1797068921165053952 |