Recent advances in xylitol production in biorefineries from lignocellulosic biomass: a review study
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/1814 |
Resumo: | O avanço das práticas sustentáveis nas biorrefinarias desempenha um papel crucial na mitigação das emissões de carbono e na utilização eficiente dos recursos naturais, preservando o meio ambiente. As biorrefinarias, que convertem biomassa lignocelulósica em uma variedade de produtos, destacam-se pela capacidade de transformar resíduos em produtos de alto valor agregado. Entre os produtos da biorrefinaria, o xilitol destaca-se. Ele é obtido pela conversão da xilose presente na lignocelulose e oferece benefícios à saúde, sendo considerado uma molécula intermediária na produção de valiosos produtos químicos. Os métodos microbiológicos na produção de xilitol são cada vez mais reconhecidos como uma alternativa eficiente e ambientalmente amigável. Esses são alguns dos principais fatores discutidos nesta revisão, que visa demonstrar a rota biotecnológica de produção do xilitol com o uso de materiais lignocelulósicos. Vários estudos foram observados quanto à caracterização de diversos resíduos lignocelulósicos, e notou-se que o Eucalyptus globulus e a folha de bananeira apresentam altos teores de xilose. Ao se analisarem as pesquisas mais recentes relacionadas à produção de xilitol, foi identificada a possibilidade de coprodução de bioetanol na mesma rota biotecnológica de produção do xilitol. Por exemplo, estudos demonstraram que a mistura do bagaço e a palha da cana-de-açúcar, bem como o resíduo de palha de arroz, foram capazes de produzir níveis elevados de xilitol e etanol, atingindo 30,61 g/L de xilitol e 47,97 g/L de etanol e 34,21 g/L de xilitol e 2,12 g/L de etanol, respectivamente. Essas inovações não apenas promovem a sustentabilidade, mas também têm o potencial de gerar impactos positivos na economia global. |
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Recent advances in xylitol production in biorefineries from lignocellulosic biomass: a review studyRecent advances in xylitol production in biorefineries from lignocellulosic biomass: a review studywaste; lignocellulose; biotechnological route; xylose.resíduos; rota biotecnológica; xiloseO avanço das práticas sustentáveis nas biorrefinarias desempenha um papel crucial na mitigação das emissões de carbono e na utilização eficiente dos recursos naturais, preservando o meio ambiente. As biorrefinarias, que convertem biomassa lignocelulósica em uma variedade de produtos, destacam-se pela capacidade de transformar resíduos em produtos de alto valor agregado. Entre os produtos da biorrefinaria, o xilitol destaca-se. Ele é obtido pela conversão da xilose presente na lignocelulose e oferece benefícios à saúde, sendo considerado uma molécula intermediária na produção de valiosos produtos químicos. Os métodos microbiológicos na produção de xilitol são cada vez mais reconhecidos como uma alternativa eficiente e ambientalmente amigável. Esses são alguns dos principais fatores discutidos nesta revisão, que visa demonstrar a rota biotecnológica de produção do xilitol com o uso de materiais lignocelulósicos. Vários estudos foram observados quanto à caracterização de diversos resíduos lignocelulósicos, e notou-se que o Eucalyptus globulus e a folha de bananeira apresentam altos teores de xilose. Ao se analisarem as pesquisas mais recentes relacionadas à produção de xilitol, foi identificada a possibilidade de coprodução de bioetanol na mesma rota biotecnológica de produção do xilitol. Por exemplo, estudos demonstraram que a mistura do bagaço e a palha da cana-de-açúcar, bem como o resíduo de palha de arroz, foram capazes de produzir níveis elevados de xilitol e etanol, atingindo 30,61 g/L de xilitol e 47,97 g/L de etanol e 34,21 g/L de xilitol e 2,12 g/L de etanol, respectivamente. Essas inovações não apenas promovem a sustentabilidade, mas também têm o potencial de gerar impactos positivos na economia global.The progression of sustainable practices in biorefineries is pivotal in mitigating carbon emissions and optimizing the utilization of natural resources, thereby preserving the environment. Biorefineries, which convert lignocellulosic biomass into a variety of products, distinguish themselves by efficiently transforming waste into high-value products. Xylitol stands out among biorefinery products. Derived from the conversion of xylose present in lignocellulose, it not only offers health benefits but is also considered an intermediate molecule in the production of valuable chemical products. Microbiological methods for xylitol production are increasingly acknowledged as efficient and environmentally friendly alternatives. These are some of the main factors discussed in this review, which aims to demonstrate the biotechnological route for producing xylitol through lignocellulosic materials. Several studies were observed to characterize various lignocellulosic residues, and it was noted that Eucalyptus globulusand banana leaves exhibit high levels of xylose. By analyzing the most recent researches related to xylitol production, the possibility of co-production of bioethanol using the same biotechnological route of xylitol production was identified. For instance, studies have shown that a combination of bagasse and sugarcane straw, as well as rice straw residue, are capable of producing substantial levels of xylitol and ethanol. The yields reached 30.61 g/L of xylitol and 47.97 g/L of ethanol, and 34.21 g/L of xylitol and 2.12 g/L of ethanol, respectively. These innovations not only promote sustainability but also have the potential to generate positive impacts on the global economy.Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)2024-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/181410.5327/Z2176-94781814Revista Brasileira de Ciências Ambientais (RBCIAMB); v. 59 (2024): RBCIAMB - ISSN 2176-9478; e1814Revista Brasileira de Ciências Ambientais (RBCIAMB); Vol. 59 (2024): RBCIAMB - ISSN 2176-9478; e18142176-94781808-4524reponame:Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)instname:Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)instacron:ABESenghttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/1814/958Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Ciências Ambientais (RBCIAMB)http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Jéssyka RibeiroDiel Rambo, Magale KarineScapin, Elisandra2024-04-11T00:42:20Zoai:ojs.www.rbciamb.com.br:article/1814Revistahttp://www.rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMBhttps://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/oairbciamb@abes-dn.org.br||2176-94781804-4524opendoar:2024-04-11T00:42:20Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online) - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES)false |
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