ESTABILIZAÇÃO DE LODOS DE ESGOTO UTILIZANDO REATORES ANAERÓBIOS SEQÜENCIAIS (SISTEMA RAS)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula Junior, Durval Rodrigues de
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Moraes, Luciana de Mattos, Camargo, Sandra Aparecida Rozon de, Nour, Edson Aparecido Abul, Roston, Denis Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências Ambientais (Online)
Texto Completo: https://www.rbciamb.com.br/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/495
Resumo: A disposição final adequada do lodo é uma etapa problemática no processo operacional de umaestação de tratamento de esgotos e que, normalmente, tem sido negligenciada. Visando ao desenvolvimentode tecnologia simplificada para a estabilização de lodos gerados em Estações de Tratamentode Esgotos sanitários (ETE), este trabalho propôs a implantação e avaliação de um sistemaconstituído de reatores anaeróbios seqüenciais (RAS) para a estabilização de lodos originários dedecantadores primários e secundários da ETE-Carioba (filtros biológicos), da cidade de Americana-SP. Os principais objetivos deste trabalho consistiram em realizar estudo comparativo da estabilizaçãode lodos, utilizando sistema RAS e digestor anaeróbio convencional de câmara única, determinarparâmetros de projeto e otimizar procedimentos operacionais dos sistemas estudados. Os sistemasforam avaliados pelo monitoramento semanal de parâmetros físico-químicos (sólidos totais, voláteise fixos, pH, ácidos voláteis, alcalinidade total e parcial) de amostras do afluente, efluente e pontosintermediários dos sistemas, operando com Tempos de Detenção Hidráulica (TDH) de 30, 20 e 10dias, totalizando 450 dias de operação. As maiores remoções de ST foram obtidas no sistema A (96,97 e 80% nos TDHs de 30, 20 e 10 dias, respectivamente); porém, pela ausência de mecanismosmecânicos de mistura, o efeito da sedimentação de sólidos precisa ser considerado, impedindo,assim, uma comparação direta com os demais sistemas. Nos sistemas B e C, essas remoções foramde 66, 41 e 28% e 32, 33 e 35%, respectivamente. Os resultados indicaram que tanto no TDH de30, como no de 20 dias, o Sistema B apresentou eficiência de remoção de ST superior ao SistemaC, e que no TDH de 10 dias essas eficiências se aproximaram, mantendo-se em torno de 30%.
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