Identificação de genótipos do gênero Solanum (secção Lycopersicon) com resistência a Stemphylium solani e S. lycopersici
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362010000200007 |
Resumo: | A mancha-de-estenfílio do tomateiro, causada pelos fungos Stemphylium solani e S. lycopersici, foi considerada, por muito tempo, como uma doença secundária devido à utilização combinada de fungicidas e variedades resistentes. Recentemente, severas epidemias da mancha-de-estenfilio têm sido relatadas nas várias regiões produtoras sugerindo a necessidade de retomar o emprego de cultivares com resistência a esta enfermidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de genótipos cultivados e silvestres de tomateiro [Solanum (secção Lycopersicon)] frente a isolados destas duas espécies de Stemphylium. Na primeira etapa do trabalho, 109 genótipos de Solanum (secção Lycopersicon) foram avaliados via inoculação com uma suspensão de 10(4) conídios/mL dos isolados 'EH-1740' (S. solani) e 'EH-1749' (S. lycopersici). As plantas foram transplantadas aos 18 dias da semeadura e inoculadas sete dias depois. A avaliação da resposta dos genótipos foi feita 15 dias após a inoculação. Cinqüenta e oito genótipos considerados promissores foram novamente avaliados (com os mesmos isolados) em um segundo experimento. Neste experimento a reação dos genótipos foi avaliada cada dois dias utilizando como critérios o período de incubação e a severidade da doença através de uma escala de notas de 0 a 5. Com os valores de severidade, nas diferentes leituras, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença e o índice de doença. Foram identificadas 35 fontes de resistência às duas espécies de Stemphylium em genótipos das espécies S. lycopersicum, S. habrochaites, S. peruvianum e S. pimpinellifolium. Os genótipos de S. lycopersicum e S. pimpinellifolium resistentes possuem, provavelmente, o gene de resistência Sm. No entanto, os genótipos de S. peruvianum e S. habrochaites podem representar fontes de novos genes/alelos que conferem resistência às duas espécies fúngicas. Esta potencial diversidade de fatores de resistência para Stemphylium pode ser útil em futuras ações de pesquisa dentro de programas de melhoramento genético do tomateiro bem como para o manejo integrado da doença. |
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Identificação de genótipos do gênero Solanum (secção Lycopersicon) com resistência a Stemphylium solani e S. lycopersiciSolanum lycopersicumgene Smmancha-de-estenfílioresistência genéticatomateA mancha-de-estenfílio do tomateiro, causada pelos fungos Stemphylium solani e S. lycopersici, foi considerada, por muito tempo, como uma doença secundária devido à utilização combinada de fungicidas e variedades resistentes. Recentemente, severas epidemias da mancha-de-estenfilio têm sido relatadas nas várias regiões produtoras sugerindo a necessidade de retomar o emprego de cultivares com resistência a esta enfermidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de genótipos cultivados e silvestres de tomateiro [Solanum (secção Lycopersicon)] frente a isolados destas duas espécies de Stemphylium. Na primeira etapa do trabalho, 109 genótipos de Solanum (secção Lycopersicon) foram avaliados via inoculação com uma suspensão de 10(4) conídios/mL dos isolados 'EH-1740' (S. solani) e 'EH-1749' (S. lycopersici). As plantas foram transplantadas aos 18 dias da semeadura e inoculadas sete dias depois. A avaliação da resposta dos genótipos foi feita 15 dias após a inoculação. Cinqüenta e oito genótipos considerados promissores foram novamente avaliados (com os mesmos isolados) em um segundo experimento. Neste experimento a reação dos genótipos foi avaliada cada dois dias utilizando como critérios o período de incubação e a severidade da doença através de uma escala de notas de 0 a 5. Com os valores de severidade, nas diferentes leituras, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença e o índice de doença. Foram identificadas 35 fontes de resistência às duas espécies de Stemphylium em genótipos das espécies S. lycopersicum, S. habrochaites, S. peruvianum e S. pimpinellifolium. Os genótipos de S. lycopersicum e S. pimpinellifolium resistentes possuem, provavelmente, o gene de resistência Sm. No entanto, os genótipos de S. peruvianum e S. habrochaites podem representar fontes de novos genes/alelos que conferem resistência às duas espécies fúngicas. Esta potencial diversidade de fatores de resistência para Stemphylium pode ser útil em futuras ações de pesquisa dentro de programas de melhoramento genético do tomateiro bem como para o manejo integrado da doença.Associação Brasileira de Horticultura2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362010000200007Horticultura Brasileira v.28 n.2 2010reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362010000200007info:eu-repo/semantics/openAccessMiranda,Bruno Eduardo C deBoiteux,Leonardo SReis,Ailtonpor2010-10-13T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362010000200007Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2010-10-13T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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