Produtividade do tomateiro em cultivo solteiro e consorciado com espécies aromáticas e medicinais
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362009000400010 |
Resumo: | O tomateiro é cultivado, principalmente em monocultivos, com uso intensivo de defensivos químicos, atividade de risco econômico, social e ambiental. O consórcio vem sendo praticado como forma de reduzir os riscos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção do tomateiro solteiro e em consórcio com as espécies medicinais e aromáticas Foeniculum vulgare, Mentha piperita, Ocimum basilicum e Ruta graveolens. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições e cinco tratamentos. Avaliou-se altura, área do dossel, produção, produtividade e eficiência do uso da terra. Nos consórcios, verificou-se que, na densidade de plantio adotada, o funcho teve maior altura e área de dossel e causou redução significativa na produção total de tomates: de 12,23 kg, no cultivo solteiro, para 7,88 kg, no consórcio com funcho. No entanto, contribuiu com a menor porcentagem de perda de tomates por broqueamento (24%). As maiores perdas por broqueamento ocorreram no monocultivo e no consórcio com hortelã-pimenta. A arruda favoreceu aumento significativo na produção comercial de tomates, em média 26%. A produtividade relativa do tomateiro foi maior no consórcio com arruda (13,6 t ha-1), seguido pelo consórcio com hortelã-pimenta (9,8 t ha-1) e manjericão (9,1 t ha-1), e menor no consórcio com funcho (6,4 t ha-1), o que indicou que o consórcio com arruda foi mais vantajoso para a produção de tomates. Dentre as aromáticas estudadas, o manjericão teve maior produtividade (96,5 t ha-1). Concluindo, os consórcios permitiram maior aproveitamento no uso da terra, com aumento na produtividade dos tomateiros na presença da arruda e redução na presença do funcho. As demais plantas não reduziram significativamente a produção e portanto podem ser empregadas como fonte alternativa de renda. |
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Produtividade do tomateiro em cultivo solteiro e consorciado com espécies aromáticas e medicinaisLycopersicum esculentumFoeniculum vulgareMentha piperitaOcimum basilicumRuta graveolensconsorciação de culturascompetiçãoO tomateiro é cultivado, principalmente em monocultivos, com uso intensivo de defensivos químicos, atividade de risco econômico, social e ambiental. O consórcio vem sendo praticado como forma de reduzir os riscos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção do tomateiro solteiro e em consórcio com as espécies medicinais e aromáticas Foeniculum vulgare, Mentha piperita, Ocimum basilicum e Ruta graveolens. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições e cinco tratamentos. Avaliou-se altura, área do dossel, produção, produtividade e eficiência do uso da terra. Nos consórcios, verificou-se que, na densidade de plantio adotada, o funcho teve maior altura e área de dossel e causou redução significativa na produção total de tomates: de 12,23 kg, no cultivo solteiro, para 7,88 kg, no consórcio com funcho. No entanto, contribuiu com a menor porcentagem de perda de tomates por broqueamento (24%). As maiores perdas por broqueamento ocorreram no monocultivo e no consórcio com hortelã-pimenta. A arruda favoreceu aumento significativo na produção comercial de tomates, em média 26%. A produtividade relativa do tomateiro foi maior no consórcio com arruda (13,6 t ha-1), seguido pelo consórcio com hortelã-pimenta (9,8 t ha-1) e manjericão (9,1 t ha-1), e menor no consórcio com funcho (6,4 t ha-1), o que indicou que o consórcio com arruda foi mais vantajoso para a produção de tomates. Dentre as aromáticas estudadas, o manjericão teve maior produtividade (96,5 t ha-1). Concluindo, os consórcios permitiram maior aproveitamento no uso da terra, com aumento na produtividade dos tomateiros na presença da arruda e redução na presença do funcho. As demais plantas não reduziram significativamente a produção e portanto podem ser empregadas como fonte alternativa de renda.Associação Brasileira de Horticultura2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362009000400010Horticultura Brasileira v.27 n.4 2009reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362009000400010info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,Luciana M deNunes,Maria Urbana COliveira,Ivênio Rubens deLeal,Maria de Lourdes da Spor2010-05-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362009000400010Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2010-05-17T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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