Qualidade fisiológica de sementes de palmiteiro-vermelho em função da desidratação e do armazenamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,Cibele C
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Bovi,Marilene LA, Nakagawa,João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362007000200012
Resumo: Para algumas espécies com sementes recalcitrantes, como o palmito-vermelho (Euterpe espiritosantensis Fernandes), a secagem parcial favorece a manutenção da viabilidade durante o armazenamento. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da desidratação e do armazenamento na germinação e vigor das sementes de palmito-vermelho. Dois lotes de sementes (L1 e L2) foram colocados para secar por 0; 20 e 40 horas (três sublotes) em câmara seca e armazenados a 15ºC em sacos plásticos fechados. Foi realizado um ensaio em delineamento inteiramente casualizado para cada lote de semente, com os tratamentos dispostos em fatorial 3 x 6 (L1) e 3 x 10 (L2), correspondendo a três tempos de secagem e seis ou dez semanas de armazenamento. A qualidade das sementes foi avaliada a cada seis semanas, durante 30 e 54 semanas para respectivamente L1 e L2, por meio do teor de água (U), porcentagem de germinação (G) e vigor (primeira contagem e índice de velocidade de germinação). O teor de água das sementes de ambos os lotes foi em média de aproximadamente de 46; 40 e 36%, respectivamente, para 0; 20 e 40 horas de secagem, sem alterações importantes em função do período de armazenamento. Para sementes não-armazenadas, a secagem reduziu de modo significativo o vigor, mas não comprometeu a germinação. O lote L1 apresentou sementes viáveis em todos os sublotes até o final do armazenamento (G = 71; 61 e 45% para 0; 20 e 40 horas, respectivamente). As sementes do lote L2 apresentaram perda total da viabilidade por volta da 30a.semana apenas no sublote onde foram secas por 40 horas (U = 36%). Nos demais sublotes, as sementes se mantiveram viáveis até 54 semanas de armazenamento (G = 46%). A secagem parcial reduziu o vigor e diminuiu a longevidade das sementes. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que sementes de E. espiritosantensis devem ser armazenadas sem secagem, com 45-46% de teor de água.
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