Diferenciação de estirpes de Potato virus Y (PVY) por RT-PCR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca,Leonardo N.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Inoue-Nagata,Alice K., Nagata,Tatsuya, Singh,Rudra P., Ávila,Antonio Carlos de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000400008
Resumo: O Potato virus Y (PVY) tornou-se o maior problema nas áreas de produção de batata semente do Brasil. Somente as estirpes comum (PVYº) e necrótica (PVY N) eram detectadas infectando batata no Brasil. Esta situação mudou drasticamente a partir de 1997 quando um surto epidêmico de uma variante da estirpe necrótica de PVY causando arcos e anéis necróticos na superfície do tubérculo (PVY NTN) foi observado no país. Este estudo visou avaliar e validar uma metodologia de diferenciação de estirpes que causam necrose em tubérculos, proposta por Weilguny e Singh (1998). Vinte e oito isolados de PVY originários de tubérculos infectados de batata, provenientes de quatro estados brasileiros, foram analisados em sua reação em plantas de fumo, por Elisa, utilizando anti-soro policlonal e pelo método 3-primer RT-PCR. Quatro isolados induziram clareamento de nervuras e manchas peroladas em folhas de Nicotiana tabacum conforme esperado para a estirpe comum. Os 24 isolados restantes induziram necrose de nervuras neste hospedeiro portanto, classificados como da estirpe necrótica. Todos os 28 isolados de PVY reagiram positivamente contra o anti-soro policlonal de PVY por Elisa. Três métodos de extração de RNA foram testados, sendo que o método de hidrocloreto de guanidina mostrou-se o mais eficiente e de menor custo. Dos 28 isolados submetidos ao RT-PCR, um isolado de Santa Catarina e três do Rio Grande do Sul foram diferenciados como PVYº, confirmando os resultados do teste biológico. Um isolado de PVY N foi detectado no Estado de Santa Catarina e quatro no Rio Grande do Sul. O PVY NTN foi detectado em Minas Gerais (seis isolados), Santa Catarina (três isolados) e São Paulo (dez isolados). Estes resultados confirmam a presença dessa variante necrótica, PVY NTN, nas principais regiões produtoras de batata do Brasil.
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