Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,João Bosco C.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Santos,Paulo E.C., Nascimento,Warley Marcos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000100013
Resumo: Sementes de alface da cultivar Grand Rapids Nacional foram peletizadas, utilizando-se como material de enchimento, a mistura de microcelulose e areia fina em volumes iguais e, como material cimentante, diferentes volumes de suspensão aquosa de bentonita e de acetato de polivinila, em cinco proporções (%): 100+0; 75+25; 50+50; 25+75; e 0+100. Os cimentantes foram aplicados em separado, sendo a bentonita aplicada na primeira camada de recobrimento das sementes. Após a peletização, as sementes foram submetidas à secagem sob temperaturas de 15 e 36°C, e avaliadas quanto à germinação e emergência das plântulas. As combinações de cimentantes utilizadas na peletização e a temperatura de secagem não afetaram significativamente a porcentagem final de germinação das sementes em gerbox. Na avaliação da emergência de plântulas em bandejas, apenas duas formulações de péletes apresentaram menor taxa em relação ao tratamento com desempenho máximo, indicando que as diferenças obtidas não foram devidas às diferenças na formulação do recobrimento e nem à temperatura de secagem. Independentemente da temperatura de secagem, todas as formulações utilizadas na peletização causaram redução na velocidade de germinação. Entretanto, quando semeadas em substrato orgânico e cultivadas em casa de vegetação, as sementes revestidas com várias formulações apresentaram índices de velocidade de emergência semelhantes aos das sementes não peletizadas. Neste ambiente, as plântulas oriundas de sementes peletizadas apresentaram crescimento normal, sem diferenças significativas com a testemunha, em relação à produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, avaliadas aos 20 dias após a semeadura.
id ABH-1_5e191bfad293b1bf0925f183bde3446f
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-05362002000100013
network_acronym_str ABH-1
network_name_str Horticultura Brasileira
repository_id_str
spelling Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletesLactuca sativa L.peletizaçãoestabelecimento de plântulasvigorSementes de alface da cultivar Grand Rapids Nacional foram peletizadas, utilizando-se como material de enchimento, a mistura de microcelulose e areia fina em volumes iguais e, como material cimentante, diferentes volumes de suspensão aquosa de bentonita e de acetato de polivinila, em cinco proporções (%): 100+0; 75+25; 50+50; 25+75; e 0+100. Os cimentantes foram aplicados em separado, sendo a bentonita aplicada na primeira camada de recobrimento das sementes. Após a peletização, as sementes foram submetidas à secagem sob temperaturas de 15 e 36°C, e avaliadas quanto à germinação e emergência das plântulas. As combinações de cimentantes utilizadas na peletização e a temperatura de secagem não afetaram significativamente a porcentagem final de germinação das sementes em gerbox. Na avaliação da emergência de plântulas em bandejas, apenas duas formulações de péletes apresentaram menor taxa em relação ao tratamento com desempenho máximo, indicando que as diferenças obtidas não foram devidas às diferenças na formulação do recobrimento e nem à temperatura de secagem. Independentemente da temperatura de secagem, todas as formulações utilizadas na peletização causaram redução na velocidade de germinação. Entretanto, quando semeadas em substrato orgânico e cultivadas em casa de vegetação, as sementes revestidas com várias formulações apresentaram índices de velocidade de emergência semelhantes aos das sementes não peletizadas. Neste ambiente, as plântulas oriundas de sementes peletizadas apresentaram crescimento normal, sem diferenças significativas com a testemunha, em relação à produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, avaliadas aos 20 dias após a semeadura.Associação Brasileira de Horticultura2002-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000100013Horticultura Brasileira v.20 n.1 2002reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362002000100013info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,João Bosco C.Santos,Paulo E.C.Nascimento,Warley Marcospor2003-11-17T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362002000100013Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2003-11-17T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false
dc.title.none.fl_str_mv Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
title Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
spellingShingle Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
Silva,João Bosco C.
Lactuca sativa L.
peletização
estabelecimento de plântulas
vigor
title_short Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
title_full Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
title_fullStr Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
title_full_unstemmed Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
title_sort Desempenho de sementes peletizadas de alface em função do material cimentante e da temperatura de secagem dos péletes
author Silva,João Bosco C.
author_facet Silva,João Bosco C.
Santos,Paulo E.C.
Nascimento,Warley Marcos
author_role author
author2 Santos,Paulo E.C.
Nascimento,Warley Marcos
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,João Bosco C.
Santos,Paulo E.C.
Nascimento,Warley Marcos
dc.subject.por.fl_str_mv Lactuca sativa L.
peletização
estabelecimento de plântulas
vigor
topic Lactuca sativa L.
peletização
estabelecimento de plântulas
vigor
description Sementes de alface da cultivar Grand Rapids Nacional foram peletizadas, utilizando-se como material de enchimento, a mistura de microcelulose e areia fina em volumes iguais e, como material cimentante, diferentes volumes de suspensão aquosa de bentonita e de acetato de polivinila, em cinco proporções (%): 100+0; 75+25; 50+50; 25+75; e 0+100. Os cimentantes foram aplicados em separado, sendo a bentonita aplicada na primeira camada de recobrimento das sementes. Após a peletização, as sementes foram submetidas à secagem sob temperaturas de 15 e 36°C, e avaliadas quanto à germinação e emergência das plântulas. As combinações de cimentantes utilizadas na peletização e a temperatura de secagem não afetaram significativamente a porcentagem final de germinação das sementes em gerbox. Na avaliação da emergência de plântulas em bandejas, apenas duas formulações de péletes apresentaram menor taxa em relação ao tratamento com desempenho máximo, indicando que as diferenças obtidas não foram devidas às diferenças na formulação do recobrimento e nem à temperatura de secagem. Independentemente da temperatura de secagem, todas as formulações utilizadas na peletização causaram redução na velocidade de germinação. Entretanto, quando semeadas em substrato orgânico e cultivadas em casa de vegetação, as sementes revestidas com várias formulações apresentaram índices de velocidade de emergência semelhantes aos das sementes não peletizadas. Neste ambiente, as plântulas oriundas de sementes peletizadas apresentaram crescimento normal, sem diferenças significativas com a testemunha, em relação à produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, avaliadas aos 20 dias após a semeadura.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000100013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000100013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-05362002000100013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Horticultura
dc.source.none.fl_str_mv Horticultura Brasileira v.20 n.1 2002
reponame:Horticultura Brasileira
instname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
instacron:ABH
instname_str Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
instacron_str ABH
institution ABH
reponame_str Horticultura Brasileira
collection Horticultura Brasileira
repository.name.fl_str_mv Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
repository.mail.fl_str_mv ||hortbras@gmail.com
_version_ 1754213076591181824