Sensibilidade a cobre, estreptomicina e oxitetraciclina em Xanthomonas spp. associadas à mancha-bacteriana do tomate para processamento industrial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quezado-Duval,Alice Maria
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Gazzoto Filho,Ademir, Leite Júnior,Rui P., Camargo,Luis Eduardo A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362003000400020
Resumo: Apesar de amplamente empregados em lavouras de tomate para processamento industrial no Brasil, fungicidas cúpricos e antibióticos registrados para uso agrícola nem sempre resultam em controle eficiente das bacterioses que afetam a cultura. O aparecimento de estirpes resistentes é uma das causas dessa baixa eficiência. Avaliou-se, in vitro, a sensibilidade a cobre, estreptomicina e oxitetraciclina de 389 isolados de Xanthomonas spp. associadas à mancha-bacteriana do tomateiro, sendo 92 de X. axonopodis pv. vesicatoria (60 do grupo "A"/raça T1 e 32 do "C"/raça T3), 93 de X. vesicatoria (grupo "B"/raça T2) e 204 de X. gardneri (grupo "D"/raça T2). Os isolados foram obtidos de plantas doentes em campos comerciais de tomate para processamento industrial nos estados de Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia, nos anos de 1995 a 1998 e em 2000. Alíquotas de 5 ml de suspensões bacterianas foram depositadas em meio Nutriente-Ágar suplementado com sulfato de cobre, nas concentrações de 50 e 200 µg/ml; sulfato de estreptomicina, a 25 e 200 µg/ml e cloridrato de oxitetraciclina, a 25 µg/ml. Nenhum isolado foi resistente a oxitetraciclina, como também nenhum foi resistente ao cobre na concentração de 200 µg/ml do sulfato de cobre. No entanto, houve diferença entre isolados quanto à sensibilidade ao sulfato de cobre na concentração de 50 µg/ml e ao sulfato de estreptomicina nas duas concentrações empregadas. As freqüências de isolados de X. gardneri, X. axonopodis pv. vesicatoria (grupos "A" e "C") e X. vesicatoria resistentes à estreptomicina (25 µg/ml do produto usado) foram, respectivamente, 98%, 38% e 2%, ao passo que, ao cobre, foram, respectivamente, 48%, 4% e 74%. Todos os isolados do grupo "C" foram sensíveis à estreptomicina e 97% sensíveis ao cobre.
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