Divergência genética em germoplasma de abóbora procedente de diferentes áreas do Nordeste
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000300011 |
Resumo: | O trabalho foi conduzido na Estação Experimental, da Embrapa Semi - Árido, em Juazeiro (BA), de agosto a dezembro de 1993. Objetivou-se avaliar, por meio de técnicas de análise multivariada, o grau de similaridade genética entre 40 acessos de abóbora, coletados em três áreas distintas da região Nordeste. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com três repetições e parcela útil composta por oito plantas. Avaliou-se o comprimento médio do internódio do pecíolo e do limbo; diâmetro médio do caule; largura média do limbo foliar; número médio de dias para antese da primeira flor masculina e da primeira flor feminina; localização do nó da primeira flor masculina e da primeira flor feminina; peso médio, comprimento, diâmetro maior e diâmetro menor do fruto, espessura do epicarpo e da polpa, diâmetro da cavidade interna do fruto; teor de sólidos solúveis, teor de matéria seca, número médio de sementes por fruto, comprimento médio de semente, peso médio de 100 sementes, número médio de sementes por grama. Os dados foram submetidos à análise por variáveis canônicas e análise de agrupamento pelo método de Tocher, adotando a distância generalizada de Mahalanobis (D²ii'). Verificou-se que 65% dos acessos formaram um único grupo. Os resultados das dispersões com base nas quatro primeiras variáveis canônicas (71% da variabilidade total) não possibilitaram um vínculo entre a divergência genética e a origem ecogeográfica dos acessos. Estes resultados mostraram-se concordantes com os obtidos pela técnica de agrupamento. Os caracteres mais importantes no tocante à variabilidade foram hierarquicamente: comprimento médio da semente, diâmetro maior do fruto, comprimento médio do fruto, nó de surgimento da primeira flor masculina, diâmetro médio do caule, número médio de dias para o aparecimento da primeira flor feminina, comprimento médio do internódio, peso médio do fruto, sólidos solúveis e número médio de sementes por grama. Os acessos B4, B5, P31 e P34 podem ser utilizados em programas de melhoramento que visem alto teor de sólidos solúveis (ao redor de 12,50%) e de matéria seca (acima de 15%) e frutos pequenos (inferior a 3 kg). |
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O trabalho foi conduzido na Estação Experimental, da Embrapa Semi - Árido, em Juazeiro (BA), de agosto a dezembro de 1993. Objetivou-se avaliar, por meio de técnicas de análise multivariada, o grau de similaridade genética entre 40 acessos de abóbora, coletados em três áreas distintas da região Nordeste. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com três repetições e parcela útil composta por oito plantas. Avaliou-se o comprimento médio do internódio do pecíolo e do limbo; diâmetro médio do caule; largura média do limbo foliar; número médio de dias para antese da primeira flor masculina e da primeira flor feminina; localização do nó da primeira flor masculina e da primeira flor feminina; peso médio, comprimento, diâmetro maior e diâmetro menor do fruto, espessura do epicarpo e da polpa, diâmetro da cavidade interna do fruto; teor de sólidos solúveis, teor de matéria seca, número médio de sementes por fruto, comprimento médio de semente, peso médio de 100 sementes, número médio de sementes por grama. Os dados foram submetidos à análise por variáveis canônicas e análise de agrupamento pelo método de Tocher, adotando a distância generalizada de Mahalanobis (D²ii'). Verificou-se que 65% dos acessos formaram um único grupo. Os resultados das dispersões com base nas quatro primeiras variáveis canônicas (71% da variabilidade total) não possibilitaram um vínculo entre a divergência genética e a origem ecogeográfica dos acessos. Estes resultados mostraram-se concordantes com os obtidos pela técnica de agrupamento. Os caracteres mais importantes no tocante à variabilidade foram hierarquicamente: comprimento médio da semente, diâmetro maior do fruto, comprimento médio do fruto, nó de surgimento da primeira flor masculina, diâmetro médio do caule, número médio de dias para o aparecimento da primeira flor feminina, comprimento médio do internódio, peso médio do fruto, sólidos solúveis e número médio de sementes por grama. Os acessos B4, B5, P31 e P34 podem ser utilizados em programas de melhoramento que visem alto teor de sólidos solúveis (ao redor de 12,50%) e de matéria seca (acima de 15%) e frutos pequenos (inferior a 3 kg). |
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