Comparação de métodos para a produção de frutos autofecundados em pimenteiras ornamentais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo,Elizanilda R do
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Nascimento,Mayana F, Nascimento,Naysa Flávia F do, Santos,Rusthon Magno C dos, Fortunato,Flávia Laís G, Rêgo,Mailson M do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000400017
Resumo: O mercado de pimenteiras no Brasil passa por grandes modificações, sendo crescente a exploração de novos tipos de pimentas, incluindo aquelas de interesse ornamental. Com o plantio em ambientes protegidos, aumentou a procura por híbridos com maior produtividade e valor comercial, de forma a tornar rentável o investimento nessa infraestrutura de produção. As sementes híbridas são obtidas a partir do cruzamento de linhagens endogâmicas que por sua vez, são obtidas por autofecundações sucessivas. O objetivo deste trabalho foi comparar dois métodos de proteção de botões florais após a autofecundação em pimenteiras ornamentais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em laboratório da UFPB. Plantas de 15 híbridos e seus recíprocos foram utilizadas no teste de dois métodos de proteção do botão floral: 1= cobertura dos botões com papel alumínio e 2= fechamento dos botões com cola branca. Para cada metodologia foram realizadas dez autofecundações em cada híbrido, em pré-antese. Ao final, as médias de pegamento de frutos em cada metodologia foram contrastadas para cada híbrido. A média geral da taxa de pegamento de frutos observada para o método 1 (16%) foi inferior à observada para o método 2 (51%), não havendo um único híbrido em que a taxa de pegamento de frutos observada para o método 1 tenha superado aquela do método 2. Alguns híbridos apresentaram até 90% de pegamento de frutos quando se utilizou o método 2, em comparação a um máximo de 40% para o método 1. A direção do cruzamento, direto ou recíproco, também afetou a taxa de pegamento de frutos, porém sem influência do método de proteção do botão floral. Diante dos resultados encontrados neste trabalho, sugere-se o fechamento dos botões com cola branca para garantir o sucesso de autofecundações controladas em pimenteiras.
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