Desenvolvimento da espinheira-santa sob diferentes intensidades luminosas e níveis de poda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362008000100008 |
Resumo: | A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) possui, além de propriedades antiulcerogênica e antigástrica, um imenso potencial farmacológico e cosmético ainda pouco explorado de maneira racional. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento das plantas submetidas a diferentes manejos de luminosidade e poda durante o período de um ano. Foram realizados dois experimentos, um em uma área sombreada por espécies nativas e, outro, a pleno sol. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 6 repetições e parcelas com duas plantas na área útil. Foram aplicados três tipos de podas, plantas sem eliminação de folhas/poda, plantas com eliminação de 30% das folhas e galhos e plantas com poda a 20 cm do solo; e foram realizadas quatro avaliações (0; 100; 211; 331 dias pós a poda (DAP)). Nas plantas que cresceram a pleno sol, a poda drásticas resultou em não desenvolvimento de folhas até a última data de avaliação. Nessa condição de irradiação, o número de folhas por ramo alterou-se em função da poda executada (variando de 11,2 a 15,7 na ausência de poda; e de 8,7 a 11,7, com poda de 30%), mas permaneceu constante ao longo do tempo. Na área sombreada, as plantas que sofreram poda drástica apresentaram o maior número de folhas por ramo (25,0 e 29,8 folhas por ramo com 100 e 211 DAP, respectivamente) e a maior área foliar (18,0; 13,9 e 15,5 cm² aos 100, 211 e 331 DAP). Numericamente, foi possível observar que o sombreamento foi mais favorável ao desenvolvimento das plantas e à produção de biomassa que a exposição ao sol, fator muito importante para estabelecimento de cultivos e definição de estratégias de manejo da espinheira-santa. Houve redução de até 2,9ºC nas temperaturas máximas diárias no ambiente sombreado em comparação com sol aberto, mas a umidade relativa do ar não se alterou, variando entre 63,3 e 79,4% nas duas condições. |
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Desenvolvimento da espinheira-santa sob diferentes intensidades luminosas e níveis de podaMaytenus ilicifolia Mart. ex Reissekanálise de crescimentomicroclimamanejoA espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) possui, além de propriedades antiulcerogênica e antigástrica, um imenso potencial farmacológico e cosmético ainda pouco explorado de maneira racional. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento das plantas submetidas a diferentes manejos de luminosidade e poda durante o período de um ano. Foram realizados dois experimentos, um em uma área sombreada por espécies nativas e, outro, a pleno sol. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 6 repetições e parcelas com duas plantas na área útil. Foram aplicados três tipos de podas, plantas sem eliminação de folhas/poda, plantas com eliminação de 30% das folhas e galhos e plantas com poda a 20 cm do solo; e foram realizadas quatro avaliações (0; 100; 211; 331 dias pós a poda (DAP)). Nas plantas que cresceram a pleno sol, a poda drásticas resultou em não desenvolvimento de folhas até a última data de avaliação. Nessa condição de irradiação, o número de folhas por ramo alterou-se em função da poda executada (variando de 11,2 a 15,7 na ausência de poda; e de 8,7 a 11,7, com poda de 30%), mas permaneceu constante ao longo do tempo. Na área sombreada, as plantas que sofreram poda drástica apresentaram o maior número de folhas por ramo (25,0 e 29,8 folhas por ramo com 100 e 211 DAP, respectivamente) e a maior área foliar (18,0; 13,9 e 15,5 cm² aos 100, 211 e 331 DAP). Numericamente, foi possível observar que o sombreamento foi mais favorável ao desenvolvimento das plantas e à produção de biomassa que a exposição ao sol, fator muito importante para estabelecimento de cultivos e definição de estratégias de manejo da espinheira-santa. Houve redução de até 2,9ºC nas temperaturas máximas diárias no ambiente sombreado em comparação com sol aberto, mas a umidade relativa do ar não se alterou, variando entre 63,3 e 79,4% nas duas condições.Associação Brasileira de Horticultura2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362008000100008Horticultura Brasileira v.26 n.1 2008reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362008000100008info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,José Roberto P deRocha,Juliana NMorais,HeverlyCaramori,Paulo HJohansson,Loana APSMiranda,Luís Vpor2008-05-20T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362008000100008Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2008-05-20T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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