Estabilidade da resistência de 'Ohio 8245' e 'Heinz 9553' à mancha bacteriana do tomateiro
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000100017 |
Resumo: | A mancha bacteriana é uma das principais doenças que incidem sobre a cultura do tomate, tanto para consumo in natura quanto para processamento industrial. A doença provoca desfolha que reduz a produtividade, além de expor os frutos ao sol. Neste trabalho foi avaliado o nível de resistência das cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553, frente às quatro espécies de Xanthomonas que causam a doença, para verificar a possibilidade de indicá-los como padrões e/ou fontes de resistência. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas principais corresponderam aos isolados e as subparcelas às cultivares. Foram inoculados três isolados de cada espécie na fase de mudas. Avaliou-se o período de incubação e a severidade da doença em termos de percentual de área foliar lesionada (AFL%) e da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foi detectada interação entre os fatores isolados e cultivares. Não foram detectadas diferenças entre as cultivares quanto ao período de incubação, com exceção para o isolado CNPH 142-T de X. vesicatoria, para o qual 'Ohio 8245' e 'Heinz 9553' tiveram menor período. Apenas para 'Heinz 9553', houve diferença entre os isolados quanto ao período de incubação, com os menores valores sendo observados para isolados de X. vesicatoria e X. perforans. Para a maioria dos isolados, observou-se menor AFL% nas cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553. Já para a variável AACPD, 'Ohio 8245' destacou-se com menor valor, seguido de 'Heinz 9553'. Os resultados sugerem a existência de resistência quantitativa de amplo espectro em ambas as cultivares, tornando-as úteis para programas de melhoramento genético visando resistência à mancha bacteriana. |
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Estabilidade da resistência de 'Ohio 8245' e 'Heinz 9553' à mancha bacteriana do tomateiroXanthomonas euvesicatoriaX. vesicatoriaX. gardneriX. perforansX. campestris pv. vesicatoriainteração planta-patógenoA mancha bacteriana é uma das principais doenças que incidem sobre a cultura do tomate, tanto para consumo in natura quanto para processamento industrial. A doença provoca desfolha que reduz a produtividade, além de expor os frutos ao sol. Neste trabalho foi avaliado o nível de resistência das cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553, frente às quatro espécies de Xanthomonas que causam a doença, para verificar a possibilidade de indicá-los como padrões e/ou fontes de resistência. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas principais corresponderam aos isolados e as subparcelas às cultivares. Foram inoculados três isolados de cada espécie na fase de mudas. Avaliou-se o período de incubação e a severidade da doença em termos de percentual de área foliar lesionada (AFL%) e da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foi detectada interação entre os fatores isolados e cultivares. Não foram detectadas diferenças entre as cultivares quanto ao período de incubação, com exceção para o isolado CNPH 142-T de X. vesicatoria, para o qual 'Ohio 8245' e 'Heinz 9553' tiveram menor período. Apenas para 'Heinz 9553', houve diferença entre os isolados quanto ao período de incubação, com os menores valores sendo observados para isolados de X. vesicatoria e X. perforans. Para a maioria dos isolados, observou-se menor AFL% nas cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553. Já para a variável AACPD, 'Ohio 8245' destacou-se com menor valor, seguido de 'Heinz 9553'. Os resultados sugerem a existência de resistência quantitativa de amplo espectro em ambas as cultivares, tornando-as úteis para programas de melhoramento genético visando resistência à mancha bacteriana.Associação Brasileira de Horticultura2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000100017Horticultura Brasileira v.30 n.1 2012reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362012000100017info:eu-repo/semantics/openAccessPontes,Nadson de CMoita,Antonio WQuezado-Duval,Alice Mariapor2012-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362012000100017Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2012-04-19T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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A mancha bacteriana é uma das principais doenças que incidem sobre a cultura do tomate, tanto para consumo in natura quanto para processamento industrial. A doença provoca desfolha que reduz a produtividade, além de expor os frutos ao sol. Neste trabalho foi avaliado o nível de resistência das cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553, frente às quatro espécies de Xanthomonas que causam a doença, para verificar a possibilidade de indicá-los como padrões e/ou fontes de resistência. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas principais corresponderam aos isolados e as subparcelas às cultivares. Foram inoculados três isolados de cada espécie na fase de mudas. Avaliou-se o período de incubação e a severidade da doença em termos de percentual de área foliar lesionada (AFL%) e da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foi detectada interação entre os fatores isolados e cultivares. Não foram detectadas diferenças entre as cultivares quanto ao período de incubação, com exceção para o isolado CNPH 142-T de X. vesicatoria, para o qual 'Ohio 8245' e 'Heinz 9553' tiveram menor período. Apenas para 'Heinz 9553', houve diferença entre os isolados quanto ao período de incubação, com os menores valores sendo observados para isolados de X. vesicatoria e X. perforans. Para a maioria dos isolados, observou-se menor AFL% nas cultivares Ohio 8245 e Heinz 9553. Já para a variável AACPD, 'Ohio 8245' destacou-se com menor valor, seguido de 'Heinz 9553'. Os resultados sugerem a existência de resistência quantitativa de amplo espectro em ambas as cultivares, tornando-as úteis para programas de melhoramento genético visando resistência à mancha bacteriana. |
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