Eficiência técnica e econômica do controle biológico da traça-do-tomateiro em ambiente protegido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362006000200011 |
Resumo: | A eficiência técnica e econômica do controle da traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) pelo parasitóide Trichogramma pretiosum foi avaliada em ambiente protegido na área de um produtor do município de Luziânia-GO, durante o verão de 1999-2000. O trabalho foi conduzido em duas casas de vegetação, sendo cada uma delas submetida aos seguintes regimes de controle de pragas: (1) prática do produtor: consistiu em pulverizações de inseticidas de acordo com a necessidade, em rotação com os produtos deltametrina, abamectin, Bacillus thuringiensis (nas doses recomendadas) e detergente 0,5%; (2) liberações inundativas de T. pretiosum associada com pulverizações semanais de B. thuringiensis em formulação concentrada emulsionável (na dose recomendada). As medidas de controle foram iniciadas logo após a constatação dos primeiros adultos da traça-do-tomateiro. A liberação massal consistiu na colocação de duas cartelas por semana (20x30 cm) de ovos parasitados por T. pretiosum que foram gradualmente aumentadas até que atingisse seis cartelas por semana por ocasião da colheita do tomate. Semanalmente, foram coletados 50 folíolos de tomateiro ao acaso em cada casa de vegetação. O número de ovos foi determinado, em laboratório e mantidos em câmaras climatizadas para a constatação das lagartas ou parasitismo. A produtividade e o dano nos frutos foram determinados semanalmente em 50 tomateiros escolhidos ao acaso em cada tratamento. A produtividade com controle biológico foi de 6.160 bandejas/600g e com controle químico foi de 6.833 bandejas/600g. Os custos variáveis da produção foram de R$ 3,9 mil e R$ 4,7 mil para o sistema com controle biológico e químico, respectivamente. O limite de quebra de safra permitido para ambos sistemas de produção, indicado pela margem de segurança econômica, foi maior para o controle biológico (61,7%). O coeficiente de eficiência econômica do controle biológico foi significativo (2,62) e a taxa interna de retorno (24,9%) confirmou a viabilidade econômica do sistema de produção de tomate utilizando o controle biológico com T. pretiosum. |
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Eficiência técnica e econômica do controle biológico da traça-do-tomateiro em ambiente protegidoTuta absolutaLycopersicon esculentumTrichogramma pretiosumBacillus thuringiensisA eficiência técnica e econômica do controle da traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) pelo parasitóide Trichogramma pretiosum foi avaliada em ambiente protegido na área de um produtor do município de Luziânia-GO, durante o verão de 1999-2000. O trabalho foi conduzido em duas casas de vegetação, sendo cada uma delas submetida aos seguintes regimes de controle de pragas: (1) prática do produtor: consistiu em pulverizações de inseticidas de acordo com a necessidade, em rotação com os produtos deltametrina, abamectin, Bacillus thuringiensis (nas doses recomendadas) e detergente 0,5%; (2) liberações inundativas de T. pretiosum associada com pulverizações semanais de B. thuringiensis em formulação concentrada emulsionável (na dose recomendada). As medidas de controle foram iniciadas logo após a constatação dos primeiros adultos da traça-do-tomateiro. A liberação massal consistiu na colocação de duas cartelas por semana (20x30 cm) de ovos parasitados por T. pretiosum que foram gradualmente aumentadas até que atingisse seis cartelas por semana por ocasião da colheita do tomate. Semanalmente, foram coletados 50 folíolos de tomateiro ao acaso em cada casa de vegetação. O número de ovos foi determinado, em laboratório e mantidos em câmaras climatizadas para a constatação das lagartas ou parasitismo. A produtividade e o dano nos frutos foram determinados semanalmente em 50 tomateiros escolhidos ao acaso em cada tratamento. A produtividade com controle biológico foi de 6.160 bandejas/600g e com controle químico foi de 6.833 bandejas/600g. Os custos variáveis da produção foram de R$ 3,9 mil e R$ 4,7 mil para o sistema com controle biológico e químico, respectivamente. O limite de quebra de safra permitido para ambos sistemas de produção, indicado pela margem de segurança econômica, foi maior para o controle biológico (61,7%). O coeficiente de eficiência econômica do controle biológico foi significativo (2,62) e a taxa interna de retorno (24,9%) confirmou a viabilidade econômica do sistema de produção de tomate utilizando o controle biológico com T. pretiosum.Associação Brasileira de Horticultura2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362006000200011Horticultura Brasileira v.24 n.2 2006reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362006000200011info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros,Maria Alice deVilela,Nirlene JFrança,Félix Humbertopor2007-05-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362006000200011Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2007-05-28T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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