Inseticidas para o controle da traça-das-crucíferas e impactos sobre a população natural de parasitóides
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000400006 |
Resumo: | A traça-das-crucíferas (TDC) Plutella xylostella (Lepidoptera: Yponomeutidae) é a principal praga da cultura do repolho e seu controle é feito através de inseticidas, com possíveis efeitos adversos na população natural dos seus parasitóides. Nos últimos anos, novos ingredientes ativos foram colocados no mercado, tornando necessária a avaliação da eficiência destes produtos e o impacto na população de parasitóides. Com este objetivo, foi instalado um experimento, de junho a outubro de 2001, na área experimental da Embrapa Hortaliças, com a cultivar Kenzan. Foram utilizados os produtos Spinosad (38,4 g i.a./ha), Thiacloprid (96 g i.a./ha), Indoxacarb (24 g i.a./ha), Bacillus thuringiensis var. kurstaki (16,8 g i.a./ha), uma nova cepa (S764, concentração de esporos 4 x 10 E 9) de B. thuringiensis (168 g i.a./ha), disponibilizada para teste pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e uma testemunha, sem pulverização. As pulverizações, num total de oito, foram semanais, iniciando-se a partir da formação das cabeças de repolho, quatro semanas após o transplante. Foram efetuadas amostragens semanais em cinco plantas por parcela, contando-se o número de furos e larvas nas quatro folhas centrais da cabeça do repolho. Avaliou-se também o número de larvas na parte externa da cabeça do repolho. A cada 15 dias foram efetuadas coletas de larvas (folhas centrais e externas), que eram levadas ao laboratório para avaliação de parasitismo. Por ocasião da colheita, as cabeças foram avaliadas quanto ao valor comercial, através de notas e porcentagem de cabeças comerciais, além da contagem do número de furos, larvas na cabeça e larvas na planta toda. Os produtos Spinosad, Indoxacarb e B. thuringiensis var. kurstaki foram os mais eficientes para o controle de P. xylostella e não diferiram entre si para os parâmetros avaliados. A utilização desses produtos propiciou a produção de cabeças de repolho com alto padrão comercial. Os produtos Thiacloprid e a cepa de B. thuringiensis S764 (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) não foram eficientes. O B. thuringiensis var. kurstaki conciliou eficiência de controle com baixo impacto na população de parasitóides. O produto Spinosad apresentou impacto na população de parasitóides, quando foram amostradas larvas de P. xylostella da cabeça do repolho. As espécies de parasitóides coletadas com maior freqüência foram Diadegma leontiniae; Apanteles sp.; Actia sp. e Oomyzus sokolowskii. |
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