Resistência a abamectin e cartap em populações de traça-das-crucíferas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362002000400005 |
Resumo: | A suscetibilidade de populações de traça-das-crucíferas a cartap e abamectin provenientes de cinco campos de repolho, com diferentes histórias de uso de inseticidas, foi comparada através de um bioensaio em que se usou a imersão das folhas em caldas de inseticidas. Foram utilizadas seis concentrações para cada produto, mais um tratamento água como controle, com três a sete repetições. Discos de folha de repolho (2 cm de diâmetro) retirados de plantas com 35 dias de idade foram imersos nas caldas por 10 segundos. Após secarem por duas horas, os discos foram colocados em placas de Petri e 10 larvas de segundo estádio de traça-das-crucíferas foram colocadas sobre estes. Após isto, as placas foram mantidas em uma câmara com temperatura de 20 ± 1ºC e fotofase de 13 h. A mortalidade larval foi avaliada após 48 h para cartap e 72 h para abamectin. Os resultados dos ensaios foram avaliados usando o método "probit". Os índices de resistência foram calculados dividindo-se a CL50 de cada população pela CL50 da população mais suscetível. A população mais suscetível foi coletada em área sem aplicação destes produtos. O índice de resistência para cartap variou de 2,8 a 7,1, sendo que este último foi observado em uma população coletada em área tratada diversas vezes com o inseticida. Os índices de resistência para abamectin variou de 1,1 a 12,1; porém, a população mais resistente foi coletada em área sem nenhuma aplicação do produto. Uma das causas deste resultado poderia ser a migração de indivíduos resistentes para a área de cultivo. |
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