Óleos essenciais e extratos vegetais no controle da podridão mole em alface crespa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Cristiane L
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Souza,Elineide B, Felix,Kátia CS, Santos,Alice MG, Silva,Márcia V, Mariano,Rosa LR
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horticultura Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000400012
Resumo: Avaliou-se o efeito de óleos essenciais e extratos vegetais no controle da podridão mole em alface, bem como, a influência desses produtos nas características físico-químicas desta hortaliça. Nos testes in vitro, discos de papel de filtro foram embebidos em 11 óleos essenciais e 20 extratos vegetais nas concentrações 0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1% e 0,0; 10, 40, 70 e 100%, respectivamente, e depositados sobre meio de cultura contendo Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc A1). Os halos de inibição foram mensurados após 24 e 48 h de incubação. Em casa de vegetação, plantas de alface cv. Veneranda foram tratadas com 11 óleos nas concentrações de 0,5 e 1%, 20 extratos na concentração de 10% e Mycoshield® (3 g L-1), sendo inoculadas com o isolado Pcc A1 após 72 h. A severidade da doença foi avaliada a intervalos de seis até 48 h, calculando-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Em experimento similar, plantas tratadas com óleo de Corymbia citriodora, sete extratos e Mycoshield® foram analisadas quanto aos teores de sólidos solúveis, vitamina C, acidez titulável e pH. Pcc A1 não foi inibido in vitro. Dois óleos (C. citriodora e Citrus sinensis) e sete extratos (Parkinsonia aculeata, Chamaecrista cytisoides, Sida galherensis, Polygala violaceae, Chamaecrista desvauxii e Pityrocarpa moniliformis) reduziram significativamente a severidade da doença em relação à testemunha, não diferindo do controle Mycoshield®. Já a AACPD foi reduzida por oito óleos e dez extratos. Destacaram-se com eficiência similar ao Mycoshield® e diferindo da testemunha (7,5 e 132,3) nas duas variáveis analisadas, o óleo de C. citriodora a 0,5% e o extrato de S. galherensis a 10% com severidades de 3,6 e 3,5 e AACPD de 83,35 e 88,25, respectivamente. Os teores de vitamina C, acidez titulável e pH não foram alterados em folhas de alface tratadas com óleo de C. citriodora e extratos de P. aculeata e C. cytisoides.
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