Indução do florescimento e produção de sementes de alface com diferentes doses de ácido giberélico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000300005 |
Resumo: | Foram avaliadas doses de ácido giberélico (0, 10, 20 e 40 ppm) em três cultivares de alface resistentes ao pendoamento prematuro (Elisa, Verônica e Marisa), com o objetivo de promover o florescimento e a produção de sementes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos seguiram esquema fatorial 4 x 3. A semeadura foi realizada em 27/05/98 e o transplantio em 24/06/98, quando as mudas tinham 4 a 5 folhas definitivas. As plantas foram pulverizadas no estádio de 10 a12 folhas, usando-se o produto Pro-Gibb (ABBOTT), que contém 10% de ácido giberélico. Os tratos culturais foram conduzidos de acordo com as recomendações para a cultura. A colheita de sementes foi realizada na maturidade fisiológica, com início em 02/12 e término em 21/12. Foram avaliados o número de dias para a antese, número e altura de hastes florais, porcentagem de florescimento, produção de sementes, peso de 1.000 sementes e porcentagem de germinação. Observou-se comportamento diferenciado entre cultivares quanto a precocidade no florescimento, sendo 'Elisa' a mais precoce independente da aplicação de ácido giberélico, seguida de 'Verônica' e 'Marisa'. O efeito de doses foi estatisticamente significativo para 'Verônica' e 'Marisa', com máxima porcentagem de florescimento na dose de 28 ppm para cv. Verônica e 35 ppm para a cv. Marisa. No entanto, a produção de sementes foi superior na dose de 23 ppm para as duas cultivares. Por outro lado, 'Elisa' foi significativamente superior às demais cultivares quanto à produção de sementes, sendo a maior produção observada na testemunha, sem aplicação de ácido giberélico. O ácido giberélico aumentou a porcentagem de florescimento, a precocidade da antese, a maturação e a produção de sementes, mas a resposta dependeu da cultivar; quanto mais tardia ou resistente ao pendoamento prematuro mais pronunciado foi o efeito do ácido giberélico, podendo ser indicado a dose de 23 ppm. |
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Indução do florescimento e produção de sementes de alface com diferentes doses de ácido giberélicoLactuca sativa L.pendoamentosementesregulador de crescimentoForam avaliadas doses de ácido giberélico (0, 10, 20 e 40 ppm) em três cultivares de alface resistentes ao pendoamento prematuro (Elisa, Verônica e Marisa), com o objetivo de promover o florescimento e a produção de sementes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos seguiram esquema fatorial 4 x 3. A semeadura foi realizada em 27/05/98 e o transplantio em 24/06/98, quando as mudas tinham 4 a 5 folhas definitivas. As plantas foram pulverizadas no estádio de 10 a12 folhas, usando-se o produto Pro-Gibb (ABBOTT), que contém 10% de ácido giberélico. Os tratos culturais foram conduzidos de acordo com as recomendações para a cultura. A colheita de sementes foi realizada na maturidade fisiológica, com início em 02/12 e término em 21/12. Foram avaliados o número de dias para a antese, número e altura de hastes florais, porcentagem de florescimento, produção de sementes, peso de 1.000 sementes e porcentagem de germinação. Observou-se comportamento diferenciado entre cultivares quanto a precocidade no florescimento, sendo 'Elisa' a mais precoce independente da aplicação de ácido giberélico, seguida de 'Verônica' e 'Marisa'. O efeito de doses foi estatisticamente significativo para 'Verônica' e 'Marisa', com máxima porcentagem de florescimento na dose de 28 ppm para cv. Verônica e 35 ppm para a cv. Marisa. No entanto, a produção de sementes foi superior na dose de 23 ppm para as duas cultivares. Por outro lado, 'Elisa' foi significativamente superior às demais cultivares quanto à produção de sementes, sendo a maior produção observada na testemunha, sem aplicação de ácido giberélico. O ácido giberélico aumentou a porcentagem de florescimento, a precocidade da antese, a maturação e a produção de sementes, mas a resposta dependeu da cultivar; quanto mais tardia ou resistente ao pendoamento prematuro mais pronunciado foi o efeito do ácido giberélico, podendo ser indicado a dose de 23 ppm.Associação Brasileira de Horticultura2000-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000300005Horticultura Brasileira v.18 n.3 2000reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362000000300005info:eu-repo/semantics/openAccessReghin,Marie YamamotoOtto,Rosana FernandesRocha,Anielapor2011-02-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362000000300005Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2011-02-24T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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