Desempenho de cultivares de alface no Estado do Acre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horticultura Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000300017 |
Resumo: | Devido às condições ambientais verificadas no estado do Acre, caracterizado pela ocorrência de temperaturas elevadas e alta precipitação, as cultivares tradicionalmente utilizadas pelos produtores apresentam baixo rendimento e qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento das novas cultivares de alface disponíveis no mercado, em termos de características agronômicas e rendimento, nas condições edafoclimáticas de Rio Branco, Acre. Para isso foram realizados dois ensaios no campo experimental da Embrapa Acre, em um solo do tipo Argissolo Vermelho-Escuro, textura argilosa. O primeiro de maio a julho de 1996 (período seco) e o segundo de dezembro de 1996 a fevereiro de 1997 (período chuvoso). Foram avaliadas as cultivares Babá de Verão, Brisa, Carolina AG-576, Elisa, Lucy Brown, Marisa AG-216, Piracicaba 65, Regina 71, Tainá, Simpson, Vanessa e Verônica, sendo que 'Regina 71' e 'Elisa' foram incluídas apenas no ensaio do período seco. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições. No período seco, as cultivares Simpson, Lucy Brown e Regina 71 apresentaram os maiores pesos médios (373; 362 e 341 g, respectivamente) e produções comerciais de 49,8; 48,3 e 45,5 t/ha, respectivamente. Em geral, as cultivares dos tipos lisa sem cabeça e lisa com cabeça apresentaram maior índice de ataque de nematóide (Meloidogyne javanica) quando comparadas às do tipo crespa. No ensaio realizado no período chuvoso, as cultivares Marisa AG-216, Verônica, Lucy Brown, Brisa, Tainá e Piracicaba-65 apresentaram os maiores pesos médios e produções comerciais. Entretanto, as médias obtidas foram bem inferiores às verificadas no ensaio do período seco, variando de 164 a 198 g para o peso médio, e 21,9 a 25,9 t/ha para produção comercial. Dentre as cultivares avaliadas no período seco, Regina 71 (lisa, sem cabeça) e Carolina AG-576 (lisa, com cabeça) destacaram-se entre as do tipo lisa, apresentando folhas de tamanho uniforme e bem arranjadas. Entre as de folha crespa solta destacaram-se as cultivares. Verônica e Marisa. A cultivar Lucy Brown do tipo americana (crisp head) também foi bastante produtiva. |
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Desempenho de cultivares de alface no Estado do AcreLactuca sativa L.Meloidogyne javanicarendimentoresistência ao florescimento prematuroDevido às condições ambientais verificadas no estado do Acre, caracterizado pela ocorrência de temperaturas elevadas e alta precipitação, as cultivares tradicionalmente utilizadas pelos produtores apresentam baixo rendimento e qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento das novas cultivares de alface disponíveis no mercado, em termos de características agronômicas e rendimento, nas condições edafoclimáticas de Rio Branco, Acre. Para isso foram realizados dois ensaios no campo experimental da Embrapa Acre, em um solo do tipo Argissolo Vermelho-Escuro, textura argilosa. O primeiro de maio a julho de 1996 (período seco) e o segundo de dezembro de 1996 a fevereiro de 1997 (período chuvoso). Foram avaliadas as cultivares Babá de Verão, Brisa, Carolina AG-576, Elisa, Lucy Brown, Marisa AG-216, Piracicaba 65, Regina 71, Tainá, Simpson, Vanessa e Verônica, sendo que 'Regina 71' e 'Elisa' foram incluídas apenas no ensaio do período seco. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições. No período seco, as cultivares Simpson, Lucy Brown e Regina 71 apresentaram os maiores pesos médios (373; 362 e 341 g, respectivamente) e produções comerciais de 49,8; 48,3 e 45,5 t/ha, respectivamente. Em geral, as cultivares dos tipos lisa sem cabeça e lisa com cabeça apresentaram maior índice de ataque de nematóide (Meloidogyne javanica) quando comparadas às do tipo crespa. No ensaio realizado no período chuvoso, as cultivares Marisa AG-216, Verônica, Lucy Brown, Brisa, Tainá e Piracicaba-65 apresentaram os maiores pesos médios e produções comerciais. Entretanto, as médias obtidas foram bem inferiores às verificadas no ensaio do período seco, variando de 164 a 198 g para o peso médio, e 21,9 a 25,9 t/ha para produção comercial. Dentre as cultivares avaliadas no período seco, Regina 71 (lisa, sem cabeça) e Carolina AG-576 (lisa, com cabeça) destacaram-se entre as do tipo lisa, apresentando folhas de tamanho uniforme e bem arranjadas. Entre as de folha crespa solta destacaram-se as cultivares. Verônica e Marisa. A cultivar Lucy Brown do tipo americana (crisp head) também foi bastante produtiva.Associação Brasileira de Horticultura2000-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362000000300017Horticultura Brasileira v.18 n.3 2000reponame:Horticultura Brasileirainstname:Associação Brasileira de Horticultura (ABH)instacron:ABH10.1590/S0102-05362000000300017info:eu-repo/semantics/openAccessLédo,Francisco J. da S.Sousa,João A. deSilva,Marcos R. dapor2011-02-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-05362000000300017Revistahttp://cms.horticulturabrasileira.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hortbras@gmail.com1806-99910102-0536opendoar:2011-02-24T00:00Horticultura Brasileira - Associação Brasileira de Horticultura (ABH)false |
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